Durante comício em Salvador na semana passada, o presidente do PMDB da Bahia, deputado Lúcio Vieira Lima, colocou à disposição do candidato à prefeitura da cidade ACM Neto (DEM), caso eleito, a estrutura do governo federal que cabe ao partido. Na quarta-feira, quando os peemedebistas baianos anunciaram apoio ao democrata no segundo turno, Neto já havia deixado claro que utilizaria o PMDB como interlocutor com o Palácio do Planalto, mas a expectativa não encontra respaldo no comando nacional da legenda. No discurso no palanque democrata, Lúcio Vieira Lima chegou a citar que o candidato democrata terá o apoio dos seis ministros peemedebistas e das bancadas no Senado e na Câmara dos Deputados.
A garantia de liberação de recursos do governo federal para a cidade graças à proximidade com Dilma Rousseff é um dos principais argumentos do outro concorrente ao comando de Salvador, Nelson Pelegrino (PT). Como o discurso assegurou votos extras ao petista, ACM Neto também resolveu adotá-lo. “Quero utilizar o PMDB como um interlocutor privilegiado da prefeitura de Salvador com o governo federal”, disse o candidato, durante o anúncio da aliança. “A primeira pessoa que vou procurar, depois de eleito, será o vice-presidente Michel Temer. Quero estabelecer uma relação harmoniosa e de parceria com o governo federal em prol de Salvador.” (Tribuna)
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