A Justiça Federal proibiu o
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de criar
assentamentos sem regularização ambiental no estado do Pará. A ação judicial,
que culminou na decisão, apontou o Incra como responsável por um terço do desmatamento
na Amazônia. “Os procedimentos irregulares adotados pelo Incra na criação e
instalação dos assentamentos vêm promovendo a destruição da fauna, flora, dos
recursos hídricos e do patrimônio genético, provocando danos irreversíveis ao
bioma da Amazônia”, registrou a ação que foi aberta pelo Ministério Público
Federal. A decisão, publicada nesta terça-feira (9), determina ainda que o
Incra deverá apresentar, no prazo de 90 dias, um plano de recuperação de
todas as áreas degradadas apontadas na ação e obrigou o Incra a interromper
qualquer desmatamento que esteja em andamento nos projetos de assentamento. A
autarquia terá ainda que apresentar todo mês à Justiça imagens de satélite que
comprovem o cumprimento da determinação. Em nota, o Incra informou que desde
2007 não cria assentamentos sem licença ambiental prévia. A autarquia declara
ainda que, desde a primeira quinzena de agosto, tem construído no MPF caminhos
para enfrentar os ilícitos ambientais nas áreas de assentamento, bem como
propor soluções para as questões sociais nestas áreas.(BN)
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