Os membros da cúpula de
Eduardo Cunha estão aconselhando o presidente afastado da Câmara dos Deputados
a suavizar o seu estilo. De acordo com o Blog do Josias, do UOL, os aliados de
Cunha receiam que se ele insistir em manobras e estratégias no Conselho de
Ética para retardar a tramitação do pedido de cassação do seu mandato, o STF
poderá decretar sua prisão preventiva. Interlocutores ainda recordaram a Cunha
o caso do senador Delcídio Amaral, que foi preso sob a acusação de tentar
comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. Os aliados
citaram o processo de Delcídio para destacar que o mandato parlamentar já não é
um "escudo intransponível". A equipe de Cunha está divida, enquanto uma
ala defende que ele conserve a trincheira aberta, outra aconselha-o a renunciar
à Presidência da Câmara em troca de um acordo suprapartidário que lhe assegure
a manutenção do mandato. O blog cita ainda que um internlocutor de Cunha teria
dito que “ele ainda não opera no modo renúncia".
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