Maior bancada na Assembleia Legislativa da Bahia, com 14 deputados, o PT pretende discutir amanhã a conversação que já ressoa com naturalidade nos corredores da Casa: a reeleição do deputado Marcelo Nilo (PDT) à presidência da mesa diretora. A disputa que acontece somente em fevereiro ganhou força na voz do próprio Nilo, que conseguiu aval do governador Jaques Wagner (PT) e já teria o apoio da maioria dos parlamentares. Os petistas, que ainda não declararam oficialmente objeção à candidatura do pedetista, pretendem afinar a questão durante um seminário a ser realizado no Hotel Sol Bahia. Embora não explicitem a rejeição ao nome de Nilo, eles sinalizam a necessidade de aprofundar o debate. O líder da bancada, deputado Yulo Oiticica, deixa o recado ao dizer que todos os quatorze tem legitimidade para pleitear ao cargo.
Nos bastidores, o nome de Rosemberg Pinto é ventilado, mas não ganharia o apoio de toda a bancada. O certo é que nessa conta pode está em jogo também a chapa ao governo de 2014, onde há interesse também do atual dirigente da Assembleia. Yulo disse que entre outros assuntos da pauta, como as eleições, e as prioridades da bancada, a sucessão na Casa é um dos que podem trazer interesse, porém questiona: “Primeiro o debate da presidência não pode ser só da Assembleia. O que o povo espera da Assembleia? É preciso ouvir a sociedade”, diz, citando o regimento interno como algo obsoleto e que precisaria ser revisto, além da necessidade de serem votados projetos de deputados. O líder petista na AL diz que a situação ainda não está definida e promete: “Se o PT tiver candidato próprio, a bancada fará debate público”, disse. (Tribuna)
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