CARLOS MOURA E ALBUQUERQUE, nascido em 20 de janeiro de 1890, na FAZENDA
ENGENHO MEDRADO, no MUNICIPIO DE SÃO FELIPE-BAHIA, filho do CORONEL AUGUSTO
MOURA E ALBUQUERQUE e a Sra. MARIA DA CONCEIÇÃO DA ROCHA MEDRADO E MOURA. Seus
irmãos, CAPITÃO AUGUSTO MOURA E ALBUQUERQUE FILHO, LAURA MEDRADO E MOURA, ROSA
MEDRADO E MOURA, MARIA JOSÉ MOURA E ALBUQUERQUE, ALZIRA MOURA E ALBUQUERQUE
O MAJOR, era possuidor de varias fazendas, como por exemplo a Faz.
Engenho Medrado Faz. Jenipapo e a Faz Molagem que se localizava no sertão
baiano. Como pecuarista dedicava-se a cria e engorda de gado bovino, como
agricultor dedicava-se a cultura de cana-de-açúcar e matéria prima para seu
alambique, como comerciante dedicava-se ao comercio de compra e venda de café e
fumo, que eram exportados para Europa, como industrial, era possuidor de um
alambique, onde fabricava uma das mais renomadas cachaças da região “LILITA”.
Casado foi com MARIÁ AMÉLIA DE CONI E MOURA, cariosamente chamada de
DONA MARIÁ, filha CORONEL JOÃO ANTONIO DE CONI, (Italiano), grande liderança
política do MUNICIPIO DE CONCEIÇÃO DO ALMEIDA e grande exportador de fumo fino
para Europa.
Iniciou carreira política aos 22 anos de idade, foi eleito vereador no
ano de 1912, onde foi membro do Conselho Municipal (Câmara dos Vereadores) da
VILLA DE SÃO FELIPE de 1912 a 1915, tendo como companheiros de bancada, os
vereadores: JOSÉ TIBURCIO DE SOUZA, MARCELINO MACHADO BARBALHO, JOSÉ ANTONIO DA
SILVA, JOSÉ BERNADINO DE SANTANA, MANOEL CUPERTINO DE SOUZA, PADRE JOSÉ
LOURENÇO BARBOSA DOS SANTOS, e Intendente (PREFEITO) DO MUNICIPIO DE SÃO
FELIPE: MANOEL FRANCISCO DOS PRAZERES (MAJOR PRAZERES).
Em 30 de dezembro de 1915, afastou-se da vida política em virtude de
divergências ocorridas no âmbito político e pessoal, envolvendo o grande chefe
político, CECILIANO DA SILVEIRA GUSMÃO, que foi intendente (PREFEITO) por dois
períodos, Presidente do Conselho Municipal (Câmara de Vereadores) por varias
legislaturas, e que dominava a política em SÃO FELIPE, com muita habilidade e
presteza e também foi Deputado Provincial (Estadual) por varias legislatura.
(OBS.: CECILIANO DA SILVEEIRA GUSMÃO foi seu padrinho de batismo), decorrente a
divergências políticas e pessoais se tornaram inimigos ferrenhos.
Em 07 de abril de 1929, o MAJOR CARLOS MOURA retorna a política e é
eleito VEREADOR pelo sufrágio direito para ocupar uma cadeira do Conselho
Municipal (CÂMARA DE VEREADORES) do MUNICIPIO DE SÃO FELIPE, empossado, em 22
de junho de 1929.
Em 20 dezembros de 1929, bastante adoentado e enfermo, morre o CORONEL
CECILIANO DA SILVEIRA GUSMÃO, Presidente do Conselho Municipal (CÂMARA DOS
VEREADORES), ficando o MAJOR CARLOS MOURA E ALBUQUERQUE, como o seu substituto
na Presidência do Conselho Municipal (CÂMARA DOS VEREADORES).
Em 28 de dezembro de 1929, assume o cargo de Intendente (PREFEITO), em
lugar do CORONEL BEVENUTO RÔMULO NOYA, que renúncia.
Em 05 de janeiro de 1930, foi nomeado pelo Interventor Federal do Estado
da Bahia (Governador) Dr. VITAL SOARES, para continuar no cargo de Intendente
(PREFEITO) do MUNICIPIO DE SÃO FELIPE.
Em 24 de junho de 1931, no cargo de Intendente (PREFEITO) o MUNICIPIO DE
SÃO FELIPE, perde sua autonomia política e administrativa e é anexado ao
Município vizinho de MARAGOGIPE, pelo decreto Lei nº. 7.455 de 23 de junho de
1931.
Sabedor da tal noticia o MAJOR CARLOS MOURA, viaja de imediato a
SALVADOR, em audiência com o Governador da Bahia Dr. Artur Neiva, do qual se
incompatibiliza por discordar com a tal lei injusta, volta contrariado para SÃO
FELIPE, e contando com o apoio de todos os seus amigos e conterrâneos inclusive
o JORNAL O ESCUDO SOCIAL, que lutaram e fizeram com que o Senhor Interventor
Federal (Governador da Bahia) DR. ARTUR NEIVA, revogasse o Decreto-Lei injusto
que penalizava e humilhava os brios do povo sanfelipense.
E por ignorar esse tal decreto e recusa-se a entregar o cargo de
Intendente (PREFEITO) e também os livros fiscais da PREFEITURA ao então
Intendente (PREFEITO) do MUNICIPIO de MARAGOGIPE, o Sr. ANISIO MALAQUIAS, que
veio especialmente a SÃO FELIPE, com esta incumbência e por ordem expressa do
INTERVENTOR DA BAHIA (GOVERNADOR) Dr. ARTUR NEIVA.
Em solidariedade a postura assumida pelo MAJOR CARLOS MOURA, em defesa
dos interesses de sua terra, os comerciantes e indústrias em geral de SÃO
FELIPE, paralisaram suas atividades, fechando-as suas portas e deixando-os,
portanto de recolher impostos devidos a Coletoria Federal, causando desta forma
grande prejuízo ao erário publico. Em consequência destas atitudes assumidas e
suas constantes desobediência em não recolher ao tal decreto lei injusta,
decretaram-lhe a prisão por ordem expressa do GOVERNADOR DA BAHIA, do qual não
se compatibilizava.
A sua prisão ocorreu na VILA DA MOMBAÇA, onde se encontrava na
oportunidade na casa do CORONEL JOÃO DE CONI, seu sogro e conduzido para a VILA
DE CONCEIÇÃO DO ALMEIDA, e recolhido a casa de detenção. Sem ter ninguém que
ousasse requerer um “habeas-corpus”, a seu favor, a sua prisão foi a mais suave
das prisões, nem o próprio foi capaz de pedir sua liberdade.
Em 08 de julho de 1931, pelo Decreto-Lei nº. 7.479, é revogado o
Decreto-lei injusta, que anexava o MUNICIPIO DE SÃO FELIPE ao MUNICIPIO DE
MARAGOGIPE, sendo desta forma restituída ao MUNICÍPIO DE SÃO FELIPE, a sua
autonomia soberana, política e administrativa, voltando por tanto á condição de
MUNICÍPIO prospera de organização administrativa perfeita e de um passado
histórico mais notáveis.
Em 08 de julho de 1931, vitoriosos na sua luta em prol da independência
política e administrativa da sua querida terra, é libertado da prisão onde se
encontrava e retorna a São Felipe para ocupar o cargo de prefeito, sendo
recebido pela comunidade sanfelipense em uma manifestação calorosa nunca vista
na época, sendo conduzido pelas ruas até a Prefeitura nos braços do seu povo
orgulhosamente.
Em dezembro de 1935, a cidade de São Felipe, é invadida por grupos de
integralistas revolucionários, fortemente armados que queriam semear a
desordem, sendo impedidos e recebidos à bala de rifles e expulsos da cidade de
São Felipe sob o comando do MAJOR CARLOS MOURA e seus amigos, Dr. CESAR CALDAS,
JOSÉ BATISTA, ROQUE DE ISIDORA, e outros companheiros. O fato foi comunicado ao
Interventor Federal (Governador da Bahia), TENENTE JURACY MAGALHÃES, que
providenciou de imediato para enviar para São Felipe, armas cuja finalidade era
de defender a cidade a sua gente e democracia.
Em setembro de 1937, São Felipe sofre outra invasão de surpresa, pelo
mesmo grupo revolucionário, que contava com grande número de simpatizantes na
cidade de São Felipe, fortemente armado invadiram a residência do prefeito
MAJOR CARLOS MOURA, fazendo-o de refém, exigindo a sua renúncia, o que não foi
aceita em sua residência situada na Rua Góis Calmon, e sim na prefeitura de São
Felipe, sendo conduzido pelas ruas da cidade sob a mira de fuzil até a
prefeitura, onde foi efetivado o termo de renúncia.
Ilegalmente o grupo revolucionário empossou como novo Intendente
(Prefeito) de São Felipe o integralista Sr. TEOFELO NOYA, governo este que
durou pouco tempo em função do golpe de estado em novembro de 1937, impetrado
por GETULIO VARGAS, que assume a presidência da Republica.
Em seguida o MAJOR CARLOS MOURA, invade a Prefeitura e expulsam aqueles
que tomaram o cargo, voltando desta forma ao seu cargo de prefeito, voltando
tudo a normalidade.
Em novembro de 1937, MAJOR CARLOS MOURA renúncia ao cargo de Intendente
(Prefeito) em solidariedade a renúncia do Tenente Juracy Magalhães do cargo de
Interventor Federal (Governador da Bahia) seu amigo pessoal, por discordar de
GETULIO VARGAS em dissolver o Congresso Nacional, Câmeras de Deputados e
Câmaras de Vereadores de todo território brasileiro. O pedido de renúncia do
MAJOR CARLOS MOURA não foi aceito pelo novo Interventor Federal (Governador da
Bahia) CORONEL ANTONIO DANTAS, ficando no cargo até 1942, com apoio sempre do
Governador da Bahia Dr. Landulfo Alves.
Inaugurou-se no dia 29 de outubro de 1932, o serviço telefônico da
“companhia de energia elétrica da Bahia” que teve como diretor nesta zona
distrital o Dr. GASTÃO PDREIRA, presentes numerosas presenças de pessoas, desta
e de outras localidades, o Ilustríssimo MAJOR CARLOS MOURA usou concisas
palavras e inaugurou o serviço telefônico, que começou logo a funcionar,
fazendo a comunicação a diversos lugares, compartilhando de alegria o povo
sanfelipense se sentiu satisfeito com esta inauguração. Fizeram presença com
pequenos discursos os senhores: EDGAR TUPINAMBA (prefeito de Afonso Pena, atual
Conceição do Almeida); JOSÉ REBOCAS (sócio da firma Santos & Cia.) e o Sr.
GASTÃO PEDREIRA. A Lyra sanfelipense, abrilhantou o ato de inauguração; e na
residência do MAJOR CARLOS MOURA, foi oferecido presentes e diversas bebidas.
Ao amanhecer do dia 11 de março de 1934, a Vila amanheceu com aspecto
festivo, primando entre artística engalanagem, majestoso arco triunfal, levando
em frente ao Prédio Escolar e cujo cimo si lia expressiva legenda: "Salve
Juracy Magalhães”. Em todas as ruas mais importantes se via elegante
embandeiramento e o povo se movimentando para assistir o ato solene da
inauguração. Ao meio-dia, vindo da zona de Nazaré, aproveitando o longo trecho
da rodovia já construída, apontava a esta Vila, o Dr. ÁLVARO NAVARRO RAMOS,
digníssimo Secretario da Agricultura do Estado, que vinha aguardar o Senhor
Interventor. Por cerca das 14h00minh S. exercia, o TENENTE JURACY MAGALHÃES,
era festivamente recebido nesta Vila, pelas autoridades da comuna e grande
massa popular que prorrompeu em uníssonos vivas a mais alta autoridade
estadual. Os colégios, com respectivos titulares e com elegante vestimenta
compareceram com cerca de 180 alunos, dando mais otimista impressão de
galhardia e disciplina. Em frente ao Prédio Dr. RENATO DE MOURA MEDRADO, e em
nome do diretor, saudou S. exercia o venerando Dr. Teófilo Pinheiro digno
Presidente do Partido Social Democrático loca. Sendo felicíssimo em sua
brilhante oração. Depois usou a palavra em importante discurso que deixou a
melhor das impressões, o MAJOR CARLOS MOURA, esforçado prefeito deste
Município, que em nome de seus munícipes agradeceu ao TENENTE JURACY MAGALHÃES,
o apoio dado à realização daquela obra e o convidou a cortar a fita simbólica e
penetrar no edifício para o ato inaugural. S. exercia, cortou a fita que vedava
a entrada principal e acompanhado pelos presentes sobe a escadaria sob a
intensa chuva de flores e confetes atirados pelas mãos gentis da infância de
São Felipe, agradecida ao benemérito Chefe do Estado. Dentro, em um Salão o
Dez. CIRILO LEAL, saudou a S. exercia, como orador oficial da solenidade o Dr.
CEZAR CALDAS, que em longo e vibrante discurso, falou das diversas fases da
construção do Prédio; das virtudes cívicas do nosso conterrâneo Dr. RENATO DE
MOURA MEDRADO, paraninfo do Prédio em inauguração; da ação dos governos
municipais e estaduais que realizarão a efetivação e a doação a este povo de
mais um suntuoso edifício a embelezar nossa cidade, terminou saudando ao
Interventor que, em seguida, usou da palavra e longamente falou do seu governo;
da impressão que recebera inaugurando a casa da instrução e elogiando a ação do
prefeito que muito se esforçará para terminação do Prédio há muito iniciado e
com as obras paralisadas há bastante tempo. As suas últimas palavras foram
abafadas com estrepitosa salva de palmas e com os acordes da Lira Sanfelipense,
que envergando seu custoso fardamento tomou parte em todos os atos solenes da
inauguração. Também em nome do professorado, discursou a professora MARIA
ITAPARICA, que foi bastante aplaudida. Depois foram percorridas todas as outras
salas e gabinetes, providos de ótimos mobiliários escolar, em novo estilo. Logo
depois se movimentou imenso préstito em direção da residência do MAJOR CARLOS
MOURA, onde foram servidas Champagne e outras bebidas finas, detendo-se os
convivas e vivas palestras até as 17h00minh, quando o TENENTE Interventor
benemérito de São Felipe, deixou a Vila, debaixo de grandes aclamações
populares. Novamente com os colégios reorganizou-se préstito que rumou ao
Prédio, onde com as escolas formadas em grande quadrado, foi ao som do Hino
Nacional, cantado pelas as crianças e executado pela Lira, efetuados a
cerimônia dos arreamentos das bandeiras auriverde e baiana, que desde cedo
tremulavam nos mastros do Prédio Escolar Dr. RENATO DE MOURA MEDRADO.
Em 1934, o governo do MAJOR CARLOS MOURA eram dados os progresso do
trabalho, de construção da barragem do rio copioba, que dará força motriz a
iluminação da vila.
Foi uma obra que mereceu todo entusiasmo do povo sanfelipense, a
prefeitura economizou verbas de iluminação para emprega-as, intactas, na compra
de turbinas, que fará jorrar luz, muita luz, a inventoria auxiliou com o
investimento o impedimento tão necessário à construção da barragem. O termino
da construção da barragem foi no final do governo do MAJOR CARLOS MOURA.
MAJOR CARLOS MOURA efetivou diversos calçamentos no município, dentre
eles a pavimentação da atual rua padre Sena, (antiga Rua do Riachão) construiu
vários chafarizes com a finalidade de gerar abastecimento de água a população,
reformou a Prefeitura Municipal, manteve o jornal Escudo Social com edições
semanais com seu parque gráfico até a sua gestão, manteve também a filarmônica
a Lira São-Felipense, construiu vários prédios escolares na zona rural,
construiu pontes em vários pontos da cidade, reabriu varias ruas, com o recuso
próprios doou um terreno para construção do asilo dos necessitados, no mesmo
local foi iniciado pela prefeitura a construção de um hospital que não chegou
ao final e a obra ficou abandonada por vários anos, no mesmo local funciona
hoje o colégio Cinecista, reaproveitado por gestor Municipal, e outros.
Constituiu as estradas São Felipe X Nazaré das Farinhas, São Felipe X Conceição
do Almeida, inaugurou os correios e telégrafos, facilitando a comunicação com
outros municípios e a capital, construiu sete açougues, todos azulejados com
água encanada e dentro dos padrões exigido pela fiscalização da época, reformou
o mercado municipal. O MAJOR CARLOS MOURA lutou e venceu heroicamente a
conquista da demarcação territorial de nosso município, impedindo desta forma
que cidades circo visinhas se apossem das terras sanfelipense. Construiu
diversos mata burro na zona rural do município.
Fundou juntamente com sua esposa D. MARIÁ AMELIA DE CONI E MOURA á
Associação de Proteção a Maternidade e a Infância de São Felipe. Sendo
presidente D. MARIÁ MOURA, que doou um terreno e construiu com recursos
próprios a sede da associação da qual tinha muito orgulho deste trabalho social
implantado.
Com a ajuda do então Deputado Estadual seu primo, JOSÉ MEDRADO, que
conseguiu verbas e equipamentos, para Associação de Proteção a Maternidade e
Infância de São Felipe, com a denominação de Posto de Puericultura MAJOR CARLOS
MOURA (MATERNIDADE), com vários leitos, onde eram feitas também pequenas
cirurgias, um gabinete odontológico bem aparelhado e outros serviços
assistenciais, tais como distribuição aos mais carentes: de leite em pó,
sapatos e roupas que eram enviadas pelo seu outro primo Deputado Estadual Augusto
Viana.
Fundou Também o Cube da mãe, com varias maquinas de costura, onde as
mães se especializavam a arte costureira. Foi inaugurado no ano de 1949, e teve
a presença ilustre de seu primo o Deputado Estadual Dr. José Medrado.
Com a gestão do então presidente do qual preferimos não citar nome,
houve-se uma mudança na razão social e finalidade da associação, que passou por
uma reelaboração e foi implantado o Clube Recreativo de São Felipe, que foi
muito mal elaborado, e que hoje se encontra em estado vergonhoso, sucateado e
ineficiente para o assistencialismo social, culminando-se desta maneira o algoz
do projeto e sendo desta maneira fatalmente apagadas todas as bem feitorias
notórias pela entidade primordia.
O MAJOR CARLOS MOURA integrava na época a mais expressiva dominância
política da região, sua família esta vinculada a nobreza e historia do Império
até a Republica, valendo destacar os seguintes membros: Seu avô, o CORONEL
ANTONIO CARLOS DA ROCHA MEDRADO, foi um dos emancipadores e membro do Conselho
Municipal (Câmara de Vereadores) da Vila de São Felipe, Intendente (PREFEITO) e
foi Deputado provincial por Três (3) legislatura.
Seu pai: CORONEL AUGUSTO MOURA E ALBUQUERQUE foram também um dos
emancipadores e Intendente (PREFEITO) da então Vila de São Felipe. Seu tio
Ilustríssimo Dr. MARCOLINO DE MOURA E ALBUQUERQUE, foi Deputado Provincial por
varias legislaturas e Senador da Republica, teve como colega de bancada
ilustríssimo Dr. Ruy Barbosa. Seu tio o TENENTE-CORONEL DE INFANTARIA,
MARCELINO DE MOURA E ALBUQUERQUE, teve supra importância tornando-se herói da
Guerra do Paraguai comandou um batalhão de voluntários, que saiu do município
de Rio de Contas com destino ao Paraguai, alem de intimo era um dos melhores
amigos do poeta e escritor CASTRO ALVES, que era ligado por laços familiares
aos MOURA MEDRADO. Seu tio: O BARÃO “JOSÉ EGÍDIO DE MOURA E ALBUQUERQUE”, (1º
primeiro e único BARÃO DE SANTO ANTONIO DA BARRA), foi também CORONEL da Guarda
Nacional e 1º Intendente (PREFEITO) do município de Condeúba, Deputado
Provincial e Geral do Império, e Deputado Federal na Republica. Agraciado barão
com o titulo de Barão de Santo Antonio da Barra por ter custeado a ajuda às
vítimas da peste em Rio de Contas, pelo imperador do Brasil D. PEDRO II em 10
de agosto de 1889. Seu tio: O BARÃO “JOAQUIM DE MOURA E ALBUQUERQUE” (BARÃO DE
VILA VELHA). Título concedido por D. Pedro II, em 17 de maio de 1873, era
comendador da Ordem de Cristo. Seu primo: Dr. ELÍSIO DE MOURA MEDRADO, medico e
professor da escola de medicina da Bahia (UFBA), como Deputado Estadual,
exerceu mandato de 1935 á 1951, sendo líder Na Assembleia Legislativa como
titular das Comissões: Educação, Cultura e Arte (1947-1948) e Saúde Pública e
Assistência Social (1949-1950). Destacou-se também em um pequeno arraial do
qual era sua terra natal pertencente ao município de Santa Terezinha, onde foi
homenageado tendo esse arraial sido emancipado e passado a cidade com seu nome,
“MUNICÍPIO DE ELÍSIO MEDRADO”.Seu primo: CORONEL FRANCISCO JOSÉ DA ROCHA MOURA
MEDRADO, prefeito de Maracás. Seu primo OSCAR DE MOURA MEDRADO prefeito de
Amargosa. Seu sogro: CORONEL JOÃO ANTONIO DE CONI, Intendente prefeito do
município de Conceição do Almeida, forte liderança na produção de fumo fino
para Europa. Seu cunhado: Dr. PEDRO CONI NETO, prefeito do município de
Conceição do Almeida por diversas legislaturas. Cunhada, D. LUCIA BORGES CONI,
prefeita do município de Conceição do Almeida. Seu primo Dr. JOSÉ MEDRADO VAZ
SANTOS, Eleito prefeito de Santa Terezinha. Eleito deputado estadual por
diversas legislaturas consecutivas. Exerceu atividade profissional empresário
comercial e pecuarista nos municípios de Santa Terezinha e Elísio Medrado-BA;
fundador, diretor e vice-presidente da Baiana Veículos e Máquinas S/A -
BAVEIMA; diretor da Federação das Indústrias do Estado da Bahia - FIEB,
1956-1962; secretário estadual do Desenvolvimento Econômico, abr.1963 -
abr.1964; conselheiro do Tribunal de Contas do Estado da Bahia - TCE,
1967-1985; vice-presidente do TCE, 1972-1973 e presidente, 1974-1975; membro do
Lions Clube Salvador Norte; diretor do Banco do Estado da Bahia - BANEB;
representante da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste - SUDENE. Teve
um papel importantíssimo quando Dep. Trouxe diversos recursos para o município
de São Felipe. Seu primo: Dr. JOSÉ LANDUFO DA ROCHA MEDRADO, foi Deputado
provincial por varias legislaturas. Seu Primo: SEBASTIÃO LANDUFO DA ROCHA
MEDRADO, Deputado Estadual por varias legislaturas. Seu Primo: AUGUSTO RIBEIRO
VIANA (DEP. AUGUSTO VIANA), Industrial, Proprietário da Fabrica de tecidos
empório industrial, onde era enviados fardos e mais fardos de tecido para
distribuição aos mais carentes do Município de São Felipe, foi Deputado
Estadual e Federal por diversas legislaturas e grande parceiro do Município
juntamente com CARLOS MOURA. Seu Primo e cunhado: CORONEL MANOEL JUSTINIANO DE
MOURA MEDRADO foi Intendente (PREFEITO) do Município de Santa Terezinha. Seu
tio: APIO CLAUDIO DA ROCHA MEDRADO foi Intendente (PREFEITO) do Município de
Santa Terezinha. Seu Bisavó: Dr. FELIX RIBEIRO DA ROCHA MEDRADO, Deputado
Provincial por varias legislaturas, atuou como juiz de justiça nos Municípios
de Rio de Contas e Cachoeira. Seu sobrinho, Dr. RENATO DE MOURA MEDRADO, medico
e Tenente das forças armadas, revolucionário de 1930, morreu heroicamente por
liderar tal movimento que se propagava na Bahia. Logo após seu nome foi cravado
na memória do povo baiano, foi homenageado com a implantação de seu nome em
alguns prédios públicos e ruas, inclusive uma rua da capital Salvador. Seu
primo: o TENENTE-CORONEL da Guarda Nacional LANDUFO DA ROCHA MEDRADO, conduziu
tropas das quais saíram da região diamantina com destino a guerra do Paraguai
onde morreu lutando heroicamente por sua pátria, na batalha de Tuiutí. Seu
primo: CORONEL ANTONIO LANDUFO DA ROCHA MEDRADO, o lendário CORONEL DOUCA
MEDRADO, que foi grande liderança política na Chapada Diamantina, onde se
destacou também na exploração de diamantes e outras pedras preciosas, foi sogro
do CORONEL HORACIO DE MATOS, e este grande liderança na região da Chapada até a
até a revolução de 1930.
Após sua morte, foi aberta uma enorme lacuna na configuração política de
São Felipe. Pois a sociedade sanfelipense havia perdido um filho ilustre do
qual se desempenhou a todo o momento buscar com dedicação e amor o melhor para
sua terra. O MAJOR CARLOS foi um combatente glorioso e deixou marcas e
lembranças em que nem mesmo o tempo pode apagar. Deixou forte herança política
desde sua morte, Foi homenageado tendo sido colocado o seu nome na praça de
maior importância no município de São Felipe, uma forma em que o gestor da
época encontrou de consolidar seu nome na historia.
Faleceu aos 57 anos, em 13 de outubro de 1956, na cidade de Salvador, no
Hospital das Clinicas e sepultado na cidade de São Felipe com honras, deixando
os seguintes filhos do seu primeiro relacionamento com a SENHORA MARIA TEODORA
DA SILVA. CLÓVIS DA SILVA, BERÍLO DA SILVA, WALTER DA SILVA, ANTÔNIA DA SILVA,
MARIA DE LURDES DA SILVA E EDITE DA SILVA.
Filhos deixados do casamento com a senhora MARIÁ AMELIA DE CONI E MOURA.
DR. GERALDO AUGUSTO DE CONI E MOURA, LURDES MARIA DE CONI MOURA ABUDD, LAURO DE
CONI E MOURA, ANTONIO CARLOS DA ROCHA MEDRADO, VANDA MOURA BARREIRAS DE
ALENCAR, ALMIR ALBANO DE CONI E MOURA, LUCIA RAIMUNDO MOURA MATTOS, SERJO
VALENTE DE CONI E MOURA, JOSÉ EDUARDO DE CONI E MOURA, DINÁ DE CONI E MOURA,
TERESINHA DE CONI E MOURA MARTINS, LINDA ROSA CONI REGIS DE SOUZA.
FONTE: ESCUDO SOCIAL:
PESQUISA E OBRA: SÉRGIO VALENTE DE CONI E MOURA
LUIS EDUARDO AGUIAR DA SILVA E MOURA
Liderança fortíssima na politica de São Felipe, responsável pela segunda emancipação politica local, no ano de 1931.
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