Os defensores da entidade máxima do futebol -- comandada atualmente pelo suíço Joseph Blatter, ex-braço direito de Havelange --, justificaram perante a Corte da Suíça o comportamento dos cartolas com o argumento de que o "pagamento de subornos pertence ao salário recorrente da maioria da população" nos países da "América do Sul e da África".
Os documentos revelados pela Justiça suíça têm sido usados por Blatter para mostrar a disposição da entidade em lutar contra a corrupção. Porém, a mesma Justiça poupou o cartola-mor, que, como dá a entender o processo, sabia de tudo. Nem o nome dele, nem dos demais envolvidos no esquema, foram citados no material divulgado, conforme reportagem especial do Estadão publicada nesta quinta-feira (12).
Segundo a publicação, tudo só veio à tona após Blatter romper com Havelange, a quem deve a indicação na Fifa. Isso explica o comunicado sobre a divulgação do material, no qual a entidade se diz "satisfeita" com a decisão da Justiça em lançar luz sobre o processo.
Sem Blatter oficialmente citado, o Conselho da Europa se manifestou, e disse que não há como pensar que Blatter não sabia da existência do esquema. Isso porque Teixeira e Havelange recebiam parte de seus salários na Suíça, pagos pela Fifa.(metro1)
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