Apesar de ter repetido diversas vezes um pedido de desculpas e afirmado que sente arrependimento por ter ateado fogo em Daniel Pinto dos Santos, de 26 anos, Gustavo Silva dos Santos, 23, mostrou-se um cara frio.
Nesta terça-feira, 10, ele relatou como planejou, executou e, principalmente, o objetivo dele em realizar o crime, que culminou na morte de Daniel, no último sábado.
“Era para ele não fazer mais isso (roubar) com os outros. Sou usuário e não tomo nada de ninguém. Se eu pego (bato) no pau, ia ser pior”, afirmou Gustavo, durante apresentação à imprensa no DHPP.
A declaração refere-se ao roubo de um celular que estava com Gustavo, mas pertencia à mãe dele. Roubo este que Gustavo atribui a Daniel e outro homem que fugiu. Moisés Silva dos Santos, 27, também foi apresentado, mas não quis falar com os jornalistas.
Conforme a delegada titular da 3ª Delegacia de Homicídios, Dalva Cardoso, Gustavo foi preso na segunda-feira, na casa de uma irmã, em Cajazeiras. Já Moisés apresentou-se na segunda, 9, na 7ª DT (Rio Vermelho).
Cocaína e conhaque - “Gustavo comprou os três litros de gasolina, na sexta, e chamou os primos Moisés e Jadson e Franklin. Eles confessaram o crime com detalhes. O único que pareceu ter consciência do que fez foi Moisés”, diz a delegada Dalva Cardoso.
O grupo fez uso de cocaína e conhaque antes de atear fogo em Daniel, segundo a polícia. De táxi, o grupo percorreu o Centro em busca dos autores do roubo. Próximo ao Colégio Central, Gustavo teria reconhecido os supostos autores. Um conseguiu fugir, mas Daniel ficou encurralado porque estava em pé, encostado no juro e entre duas barracas.
A polícia procura o taxista que conduziu o grupo até o Centro e facilitou a fuga após o crime.(Atarde)
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