Um tratamento que usa ondas de ultrassom concentradas só nas partes da próstata atingidas por tumores demonstrou causar poucos efeitos colaterais, em comparação aos tratamentos-padrão, como cirurgia e radioterapia. Uma pesquisa financiada pelo governo britânico e publicada na revista "Lancet Oncology" ontem trouxe os resultados do tratamento feito em 42 homens com idades entre 45 anos e 80 anos, com tumores localizados e de grau inicial até agressivo. Todos passaram por ressonâncias magnéticas, que localizaram as regiões do órgão atingidas por tumores, e pelo ultrassom de alta frequência, que usa calor para destruir o tecido doente.
Entre os que tinham ereções no início do tratamento (35 homens), cerca de 90% mantiveram a função ao final dos 12 meses da pesquisa, sendo que 14 deles precisavam da ajuda de remédios. O tratamento também não causou incontinência urinária. Até 20% dos homens que passam por cirurgia de retirada da próstata ou radioterapia sofrem de disfunção erétil após o tratamento. Problemas para controlar o fluxo de urina atingem de 30% a 70% dos doentes. (Voz da bahia)
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