Uma nova agenda de gestão das
águas pode ser a salvação da já combalida situação do rio São Francisco. A
perspectiva é que a estiagem se prolongue em 2016 e avance no próximo ano.
Segundo o presidente da Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco,
Anivaldo Miranda, em coletiva nesta quarta-feira (1º), é necessário que se
ponha em vigor ações de gestão das águas. Miranda falou em pacto das águas para
cobrar o estabelecimento de critérios de uso para cada estado. “Esse pacto é
importante porque nesse século haverá mais estiagem. Não bastasse desde 2013
estamos na maior seca registrada na bacia do São Francisco”, afirmou. O pacto,
segunda ele, organizará o fornecimento de água tanto nos períodos de “bonança e
de vacas magras", com os estados definindo qual vazão dos reservatórios.
Além do pacto das águas, Miranda apontou o "pacto da legalidade", com
o estabelecimento da lei das águas. “É preciso tirar essa lei da gaveta, porque
sem isso não há como fazer gestão de águas", acrescenta. No pacto da
legalidade estão previstos planos de bacias hidrográficas, regularização de
aquíferos subterrâneos, identificações precisas dos usuários da água, com
combate ao uso clandestino, e transparência das outorgas, direitos ao
abastecimento. "Tem muita gente que não paga nada pela água", pontua.
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» Gestor considera que 'pactos pela água' podem livrar o São Francisco de crise maior
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