Ao proferir o seu voto pela
suspensão do mandato do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki citou um
suposto repasse de R$ 5 milhões ao vice-presidente de República Michel Temer.
Teori, que é relator da Operação Lava Jato, transcreveu troca de mensagens
telefônicas entre Cunha e Léo Pinheiro, da Construtora OAS.
O ministro também cita o
presidente estadual do PMDB, Geddel Vieira Lima. "Há, ainda, outras
mensagens em que Eduardo Cunha cobra supostos compromissos que Léo Pinheiro
tinha com ‘a turma’, que teriam sido inadvertidamente adiados: ‘Eduardo Cunha
cobrou Léo Pinheiro por ter pago, de uma vez, para Michel – a quantia de R$ 5
milhões – tendo adiado os compromissos com a turma, que incluiria Henrique
Alves, Geddel Vieira, entre outros. Léo Pinheiro pediu para Eduardo Cunha ter
cuidado com a análise, pois poderia mostrar a quantidade de pagamentos dos
amigos", escreveu Teori na decisão baseada no pedido de afastamento de
Eduardo Cunha protocolado em dezembro de 2015 pelo procurador-geral da
República Rodrigo Janot.
No ano passado, quando o
diálogo entre Cunha e Pinheiro foi revelado, a assessoria de Temer confirmou o
recebimento de R$ 5,2 milhões da empreiteira. No entanto, segundo o texto, o
valor se referiu a ‘doações ao PMDB devidamente registradas no partido e na
prestação de contas entregue ao Tribunal Superior Eleitoral’. (Metro1)
0 comentários:
Postar um comentário
O Blog JC Radialista: Não se responsabiliza por comentários de leitores ou terceiros que venha comentar determinado conteúdo apresentado neste espaço...