O Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) concluiu que os teores de urânio
detectados nas águas de poço em Varginha, na cidade baiana de Lago Real, são
originados do ambiente geológico. A informação foi divulgada pelas Indústrias
Nucleares do Brasil (INB). Segundo a INB, estudos e análises foram feitos na
região de Caetité e permitiram chegar a essa conclusão. O parecer do Ibama foi
enviado à INB e afirma que “o problema da ocorrência de urânio no poço tubular
objeto de investigação não apresenta relação com as atividades minerárias e
industriais na INB Caetité, mas sim com os condicionantes geológicos e
geoquímicos locais, notadamente, caracterizados pela presença de rochas
mineralizadas em urânio”. A empresa diz que o parecer do Ibama confirma estudos
da própria INB que mostram que não existe interligação entre a bacia
hidrográfica onde fica a INB Caetité e aquela onde está o poço em questão, o
que significa que não há possibilidade de contaminação das águas por conta da
atividade de mineração no local. O Ibama destaque o poço foi perfurado em local
onde existe uma jazida natural de urânio, ou seja, a fonte do teor de urânio
nele é interna, e não externa. As análises do Ibama foram feitas após série de
reportagens do Estado de S. Paulo sobre o alto nível de urânio no poço.
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» Urânio em águas de poço na Bahia é de origem natural, determina estudo
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