São Felipe BA: Um problema de todos

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Imagem Ilustrativa

A superpopulação de animais errantes (sem destino) é um problema socioambiental que atinge vários lugares. É muito fácil passar despercebido ao olhar das pessoas animais soltos ou até mesmo esquecidos pelos seus donos, porém não pode ser algo comum para a saúde pública. Sendo assim, medidas cabíveis devem ser tomadas em relação aos animais errantes, que por sua vez, não passam de vítimas dos chamados “seres Humanos”.

A problemática envolvendo os animais errantes supera a responsabilidade moral e sentimental que temos sobre eles. Muitos desses animais padecem de fome, frio, falta de abrigo, conforto, dentre outras coisas aos quais são sujeitados diariamente. Esses animais quando não são tratados de forma adequada tornam-se uma ameaça para a sociedade. Voltando para nossa realidade podemos observar tal situação que acontece na cidade de São Felipe. Sem paixões partidárias ou qualquer outra forma de crítica ao governo atual, mas sim, uma chamada de atenção para um problema que passa despercebido e que merece um cuidado especial. São necessárias medidas serias para controlar essa população de animais errantes, pois existe o risco da proliferação de doenças, chamadas de zoonoses. As doenças principais são a raiva, a leptospirose, bicho geográfico e leishmaniose, que podem causar a morte.

Deve-se salientar também, que não existe uma culpa por parte de governantes, entretanto falta uma fiscalização mais rigorosa por parte dos órgãos públicos responsáveis. Medidas para o controle e erradicação dessa população de animais esquecidos são indispensáveis e de urgência, mas também, são cabíveis ações de responsabilidade contra os donos que devem assumir os riscos quando tomam a decisão de criar qualquer tipo de animal. Por fim, vem um encarecido pedido ao poder público para que tomem atitudes serias em relação a problemática supracitada. Não só ações por parte governamental, mas também, um apelo para a população para que estes cuidem dos seus animais e não maltratem os errantes. Texto: (Edno Lopes Ferreira Filho)