Uma dieta regada a muita
proteína pode ter sido a causa do câncer no fígado que matou um personal
trainer americano na última. semana. Em busca do corpo perfeito, Deam Wharmby
apostou em uma dieta de 10 mil calorias ao dia, incluindo no cardápio
hambúrgueres, pizzas, bacon e diversas bebidas energéticas. Entretanto, de
musculoso e saudável, Wharmby passou a ser um homem doente, com tempo de vida
contado. O homem morreu esta semana e, pouco antes de partir, admitiu que
talvez seus hábitos alimentares tenham sido responsáveis pela doença fatal.
O
câncer foi diagnosticado em 2010, e, já naquele período, o personal entendeu
que sua dieta baseada demasiadas doses de proteína poderia ter grande relação
com a doença. Na época, Wharmby afirmou que “estava tentando ficar o maior que
pudesse. Não temos como ter certeza, mas coisas como energéticos são fatores
que devem ter contribuído. A carne vermelha também. Acho que foi uma combinação
de tudo”. Em uma página no Facebook, Dean decidiu contar sua luta contra a
doença, atraindo mais de 10 mil seguidores.
Os médicos chegaram a oferecer a
Dean tratamentos como quimioterapia e um transplante de fígado, mas ele
preferiu a medicina natural. “Recusei logo de cara, e a maior razão para isso
foi porque eu queria viver, e não morrer”, explicou. Por um ano, a escolha de
Dean funcionou: seu tumor desapareceu. No entanto, ao recair na antiga dieta em
2013, ele se sentiu mal novamente, e precisou ser internado. O câncer já estava
grande demais para ser operado, e tudo que restava à família era esperar. No último
domingo (19), a mulher do personal trainer escreveu na página do marido no
Facebook que ele, finalmente, havia descansado.
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