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É Carnaval: vamos refletir sobre a alegria!

                                                                             
"A ausência persistente de alegria pode ser indício de que 
algo não anda bem com nossa saúde mental."
Carnaval é tempo de se fartar de alegria. Período onde tudo, ou quase tudo, é permitido em nome de uma suposta felicidade. Costumamos brincar que durante o Carnaval ninguém fica doente.  Quem dera isto fosse verdade! Inúmeros são os agravos decorrentes deste período festivo: acidentes de trânsito; lesões e mortes por violência; intoxicação por álcool e outras drogas; viroses etc.
Mas, não quero falar sobre os males físicos. Quero falar da alegria, ou melhor, da ausência dela. Alegria é um substantivo feminino que significa forte impressão de prazer causada pela posse de um bem real ou imaginário, júbilo, contentamento, agrado, bom-humor, contentamento, desfastio, entusiasmo, jovialidade, prazer, regozijo e satisfação. A ausência permanente de alegria pode ser indício de que algo não anda bem com nossa saúde mental. Quando a tristeza persiste e há sentimentos de desesperança, apatia, indiferença, ausência de perspectiva de prazer, é importante observar e procurar orientação profissional.

Problemas de saúde mental são comuns no Brasil: 3% da população sofre com transtornos mentais severos e persistentes; mais de 6% da população apresenta transtornos psiquiátricos graves decorrentes do uso de álcool e outras drogas; 12% da população necessitam de algum atendimento em saúde mental, seja ele contínuo ou eventual.


As pessoas afetadas por problemas de saúde mental são, muitas vezes, incompreendidas, estigmatizadas, excluídas ou marginalizadas, fazendo com que tenham vergonha e medo de procurar apoio ou tratamento. Quando o tratamento correto é instituído oportunamente é possível controlar e reduzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida.
A Política Nacional de Saúde Mental busca consolidar um modelo de atenção à saúde mental aberto e de base comunitária garantindo o acesso a todos os cidadãos por meio de uma rede de serviços e equipamentos variados tais como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e os Ambulatórios de Saúde Mental, custeados com recursos do SUS. A maioria das cidades do Recôncavo conta com serviços de atenção à de saúde mental em funcionamento com a participação de Psicólogos, Assistentes Sociais, Psiquiatras, Terapeutas Ocupacionais, Oficineiros, Enfermeiros dentre outros profissionais especializados.
Se você é vítima constante da falta de alegria, procure ajuda! A atenção à saúde mental é tão importante quanto à manutenção da integridade física! A alegria deve ser buscada sempre, muito além do Carnaval! 
Emmanuelle Daltro - 11/02/2015 (Publicado originalmente no Blog do Valente)
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