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» Estaleiro Enseada: Com demissões e férias coletivas, sindicato faz assembleia nesta terça
Após a demissão de funcionários e a concessão de férias coletivas na obra do Estaleiro Enseada, em São Roque do Paraguaçu, distrito de Maragogipe, o Sindicato de Trabalhadores da Construção Pesada e Montagem Industrial do Estado da Bahia (Sintepav-BA) realiza assembleia desde às 7h desta terça-feira (6) para tratar da demissão de 500 funcionários do empreendimento, que de acordo com a entidade, foi anunciado no último dia 26 e deve ocorrer a partir desta terça, sob os seguintes critérios: trabalhadores que não possuem férias vencidas, que são de outros estados (de acordo com o sindicato, 90% são baianos) e os que residem nas cidades baianas mais distantes. Ainda segundo o Sintepav, as dificuldades financeiras que atingem o estaleiro foram resultado da falta de pagamento de mais de R$ 210 milhões da Sete Brasil, contratante do enseada para a construção de sondas de exploração de petróleo que serão usadas nos campos do pré-sal. Um dos diretores da Sete Brasil, Pedro Barusco, está envolvido nas investigações da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, que investiga um esquema de desvios da Petrobras. De acordo com informações do jornal O Globo, ele foi indicado pelo então diretor de Engenharia da estatal, Renato Duque, que foi preso durante a sétima etapa da operação. Três das empresas que compõem o consórcio responsável pelo estaleiro também estão envolvidas na investigação: Odebrecht, UTC e OAS. Com a redução dos funcionários em atividade – restarão cerca de 1,2 mil após os cortes e as férias coletivas – não funcionarão as oficinas 06, 09 e 10; o Dique Seco; Underground, prédios administrativos; instalações elétricas; e instalações eletromecânicas. “E o pior, a desmobilização de 90% da frota de equipamentos como um claro indicativo da paralisação total das atividades”, afirma o sindicato.(BN)
Após a demissão de funcionários e a concessão de férias coletivas na obra do Estaleiro Enseada, em São Roque do Paraguaçu, distrito de Maragogipe, o Sindicato de Trabalhadores da Construção Pesada e Montagem Industrial do Estado da Bahia (Sintepav-BA) realiza assembleia desde às 7h desta terça-feira (6) para tratar da demissão de 500 funcionários do empreendimento, que de acordo com a entidade, foi anunciado no último dia 26 e deve ocorrer a partir desta terça, sob os seguintes critérios: trabalhadores que não possuem férias vencidas, que são de outros estados (de acordo com o sindicato, 90% são baianos) e os que residem nas cidades baianas mais distantes. Ainda segundo o Sintepav, as dificuldades financeiras que atingem o estaleiro foram resultado da falta de pagamento de mais de R$ 210 milhões da Sete Brasil, contratante do enseada para a construção de sondas de exploração de petróleo que serão usadas nos campos do pré-sal. Um dos diretores da Sete Brasil, Pedro Barusco, está envolvido nas investigações da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, que investiga um esquema de desvios da Petrobras. De acordo com informações do jornal O Globo, ele foi indicado pelo então diretor de Engenharia da estatal, Renato Duque, que foi preso durante a sétima etapa da operação. Três das empresas que compõem o consórcio responsável pelo estaleiro também estão envolvidas na investigação: Odebrecht, UTC e OAS. Com a redução dos funcionários em atividade – restarão cerca de 1,2 mil após os cortes e as férias coletivas – não funcionarão as oficinas 06, 09 e 10; o Dique Seco; Underground, prédios administrativos; instalações elétricas; e instalações eletromecânicas. “E o pior, a desmobilização de 90% da frota de equipamentos como um claro indicativo da paralisação total das atividades”, afirma o sindicato.(BN)
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