Foto: Mateus Perreira
O
candidato a governador da coligação Pra Bahia Mudar Mais, Rui Costa, reafirmou,
em entrevista ao programa Band Cidade, da Rede Bandeirantes de TV, sua crença
na vitória nas eleições de outubro e considerou que, entre as vantagens que
possui em relação aos seus principais adversários é que justamente por nunca
ter ocupado cargos como o de governador ou de prefeito da capital, tem a
oportunidade de fazer o que outros não fizeram. “Eu represento o novo pois
alguns dos nomes que estão concorrendo já tiveram oportunidade de fazer e não
realizaram. Eu tenho muitas idéias e propostas a apresentar em benefício
do povo baiano”. E também garantiu que terá boas relações com todos os
prefeitos, inclusive da oposição, como é o caso de Salvador, lembrando que, como
chefe da Casa Civil do atual governo, teve boa interlocução com a administração
da capital, observando que as relações partidárias ficam à parte do campo
administrativo. Entre os projetos que
pretende implantar quando assumir o governo, Rui Costa destacou investimentos
em áreas como segurança, educação e saúde. “Na área da segurança, o governador
Jaques Wagner pegou uma verdadeira sucata. Metade dos policiais do Estado não
tinha sequer uma pistola como armamento e muitos soldados não recebiam sequer o
salário mínimo”, afirmou o candidato. E acrescentou que, além de continuar a
investir fortemente no aparelhamento da polícia, como implantar seis bases do
Grupamento Aéreo (GRAER), criar um Batalhão de Polícia Especial (Bope) e
apostar na investigação, pretende atuar de forma conjunta com o Ministério
Público e com as forças da sociedade organizada para combater a violência. “Até
porque o crescimento da violência tem ocorrido em todos os estados da Federação
e não é uma coisa específica da Bahia ou partidária”, explicou. Em relação à área da Saúde, Rui Costa
lembrou que nos últimos oito anos, o governo construiu 1.200 postos de saúde e
entregou cinco novos hospitais, “mas nós temos a proposta de ampliar o
atendimento, principalmente criando uma rede integrada, com a participação dos
hospitais estaduais, municipais, privados e filantrópicos, para que, ao fim de
quatro anos, tenhamos serviços de qualidade, inclusive nos procedimentos de
média complexidade, em todas as regiões da Bahia”.(BN)
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