É difícil encontrar quem nunca tenha assistido um filme pornô em
algum momento da vida. Queridinhos dos homens, eles podem ajudar a apimentar a
noite com o parceiro, mas, por outro lado, também ensinam lições erradas sobre
as relações sexuais e estão cheios de mitos. Se em algum momento você já parou
para pensar “por que comigo não é assim?”, relaxe, definitivamente o
problema não está em você. Com a ajuda de uma coaching de relacionamento, o
DaquiDali desvenda os maiores mitos dessas produções:
O homem está sempre a fim: Nos filmes eróticos, o homem
está sempre pronto para a relação sexual, o que pode ser considerado
parcialmente verdade. “Depende muito da idade. Um homem jovem está sempre
disposto, enquanto os mais velhos gostariam de estar. Eles têm muito mais
testosterona que nós, então têm também muito mais desejo. No entanto, eles não
são multitarefas como nós, e se estão preocupados ou focados em outra coisa não
vão conseguir. O sexo masculino trabalha com a lado esquerdo do cérebro, do
raciocínio, e foca no ‘target’. Se o foco for outro no momento, não se
frustre, você pode ser a mulher mais desejada que ele não vai conseguir
desligar do resto, para eles é impossível”, explica a coaching de
relacionamentos Margareth Signorelli.
Penetração é rápida: Já reparou que a mulher precisa de
pouco estimulo para começar a ação principal do filme? Apesar de existirem as
famosas rapidinhas na vida real, isso dificilmente daria certo. “A mulher
precisa ter uma lubrificação, é uma coisa fisiológica. Se está sendo estimulada
você consegue, do contrário é quase um estupro. O estimulo pode ser visual,
como ver um filme que te deixe preparada, ou o toque do parceiro”, indica.
Sexo anal é fácil: Quem já tentou ter essa experiência sabe
que ela está longe de ser como pintam nas telas, e você não deve pensar que o
defeito é seu e não da profissional que desempenha tão bem esse papel. “Parece
a coisa mais fácil do mundo, como se não tivesse dor e nem nenhuma sujeira, que
dá para fazer assim, sem preparo. Precisa de muito estimulo, muito carinho e
achar que a mulher vai gozar só de fazer o anal é um mito maior ainda. O
esfíncter está preparado para expelir e não receber nada, por isso precisa
relaxar e fazer com muita classe, porque somos delicadas”, adverte.
Muito tempo e posições: Começa na mesa, vai para o sofá e
logo depois lá estão os protagonistas de ponta-cabeça no quarto. Acredite,
mesmo o mais disposto dos homens não estaria pronto para tanto, e não é preciso
fazer tudo de uma vez só. “Esqueça isso, porque não é verdade e o corpo não
consegue. O tempo varia muito de idade, mas a média entre uma ejaculação e
o início de outra relação é de 20 minutos”, garante. Margareth diz que a fase
do casal também influencia muito, se vocês estão num momento de lua de mel, ou
em lugar que tenha um clima propício, talvez consigam fazer mais vezes por dia,
mas sempre respeitando esse tempo.
Gozar fácil: Já reparou como a atriz goza rápido e fácil?
Não, não tem nada errado com você, chegar ao clímax é realmente demorado e
exige muita técnica: “Gozar rápido não é verdade. Se você e o parceiro ficaram
muito tempo sem fazer sexo, minha dica é deixar a primeira vez ser dele, e
continuar as carícias até que ele esteja pronto para uma segunda, porque ele
vai ser rápido. Se o homem consegue segurar, a mulher goza antes, mas ele
precisa esperar bastante”.
Gritaria: Esse talvez seja o maior dos erros dos filmes
pornôs: a mulher "mia como uma gata" do começo ao fim da relação,
como se tudo fosse perfeito e como se estivesse “chegando lá” desde o início.
“Tudo é maravilhoso e ela grita muito. Na prática, não é tudo gostoso e você
mostra com jeitinho para o homem o que fazer para ficar, mudando de posição e
sussurrando, por exemplo. Elas gritam tanto que parece que estão pedindo
socorro, isso mostra que é fingimento. Na vida real isso é péssimo.
Imagina toda noite atrapalhar os vizinhos com berros? Ele vai perceber que você
está mentindo e isso tira o interesse”, finaliza.
Os filmes não são vilões: “O que é positivo é assistir
juntos para mostrar para o parceiro o que gosta. Pode ser bacana, porque às
vezes ele não sabe o que fazer e ali aprende e também dá uma esquentada”,
explicaMargareth Signorelli. Outro ponto crucial no relacionamento é não
impedir que seu marido veja esse tipo de programas, se isso for importante para
ele. “Acho que a mulher não tem que interferir. Homem é assim, eles mandam
sacanagem um para o outro o tempo todo, e se você não gosta finge que não vê”,
completa. (Daquidali)
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