Os bancos
ofereceram reajuste salarial de 8% (1,93% acima da inflação) aos bancários, mas
cobraram a reposição dos 22 dias de greve em um período de seis meses. A nova
proposta salarial foi feita nesta quinta-feira, 10, durante uma negociação que
se estendeu por dez horas em São Paulo. O impasse agora é
a reposição dos dias parados. Os bancários querem anistia, mas os bancos
insistem em recuperá-los ou descontá-los dos salários. Para encerrar a greve na
segunda-feira, os bancários devem submeter a proposta em assembleias previstas
para ocorrer nesta sexta-feira, 11. Em Salvador, a categoria reúne-se a partir
das 18h30, no ginásio dos esportes do sindicato, nos Aflitos. Nesta quinta, 22º dia de paralisação, a categoria reuniu-se no início da
noite no ginásio de esportes, mas não chegou a uma decisão sobre o final da
greve.
Os trabalhadores baianos preferem aguardar o posicionamento
da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), que
segue em negociação com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Até quinta, 840 das 950 agências baianas estavam fechadas. O sindicato não
sabe informar o quantitativo de adesão ao movimento no estado. A greve
dos bancários já é a maior desde 2004, quando a categoria parou por 30 dias.
Amanhã completam 23 dias de paralisação. O salário médio
da categoria é de R$ 4.740, e o piso salarial é de R$ 1.519. A PLR
(participação nos lucros e resultados) paga aos caixas de bancos, segundo
informou a Fenaban, varia entre 3,5 e 4 salários adicionais. No início da campanha, a categoria pediu 11,93% de reajuste
salarial, o que incluía 5% de aumento real, além de um valor maior de PLR.TV WEB JC
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