A matéria foi divulgada hoje, no
site do Governo do Estado, após a reunião ocorrida ontem, em Maragogipe, do secretário Eduardo Salles, do
vice-prefeito Adhemar Novaes e representantes da produção de carne de fumeiro,
marisqueiras, pescadores e agricultores. Leia a matéria:
Tradicional produtor de carne de
fumeiro da Bahia, o município de Maragogipe terá em breve a primeira indústria
especializada em beneficiamento deste produto no Brasil. O secretário estadual
da Agricultura, Eduardo Salles, e o diretor-geral da Agência Estadual de Defesa
Agropecuária (Adab), vinculada à Seagri, Paulo Emílio Torres, apresentaram aos
pequenos produtores de Maragogipe, no domingo (8), o anteprojeto da unidade de
beneficiamento.
Maragogipe possui aproximadamente
500 pessoas envolvidas diretamente na produção de carne de fumeiro e derivados,
que têm a atividade como única fonte de renda. “A produção de carne de fumeiro
é uma tradição em Maragogipe, que passa de pai para filho. Eu herdei essa
vocação de meu pai, e meu filho atualmente trabalha comigo na produção de carne
de fumeiro e sarapatel”, ressaltou o produtor de carne de fumeiro, Valfredo
Carneiro. De acordo com Salles, a indústria vai diminuir os custos, otimizar a
produção e a comercialização do produto terá qualidade comprovada. Além da
carne defumada, a indústria vai processar os derivados da carne suína,
beneficiando as fateiras que utilizam os miúdos.
Valor agregado
“Conversei com a produtora de
sarapatel Célia Santana de Jesus, que há 30 anos trabalha de forma artesanal na
atividade, e comercializa o quilo do kit para sarapatel por R$ 6, produto
revendido nos mercados em Salvador por R$ 18. A tecnologia da indústria vai
aumentar o valor agregado do produto e garantir maior lucro para esses pequenos
produtores”, disse o secretário.
O projeto prevê ainda a instalação
de boxes para a comercialização dos produtos fabricados na unidade de
beneficiamento. O terreno está localizado estrategicamente em local de grande
movimento e visibilidade, contando, além da planta industrial, com um ponto de
venda dos produtos.
“Nossa proposta é dar
sustentabilidade à cadeia da carne, combater o abate clandestino e assegurar a
alimentação da população com a oferta de carne e derivados sadios e de
qualidade, aliados à sustentabilidade ambiental, social e econômica”, enfatizou
Paulo Emílio Torres. (Fonte: Comunicação / Governo do Estado)
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