"Os
problemas financeiros da Previdência Social são de domínio público. É
questionável que a Previdência Social custeie a remessa de milhões de
correspondências que não guardam correlação com suas prioridades
institucionais", disse a procuradora da República Luciana Loureiro
Oliveira na denúncia. Para ela, a estratégia de beneficiar o BMG era tão
"escancarada" que a instituição bancária privada ultrapassou a Caixa
Econômica na época na concessão daquele tipo de empréstimo. "A má-fé ao
ato de produzir e enviar as correspondências com a finalidade de se promover e
de favorecer instituição financeira (...) qualifica a ilegalidade praticada,
revelando a indiscutível imoralidade na conduta das autoridades",
afirmou. "Podemos concluir facilmente que a finalidade pretendida com
o envio das correspondências era, primeiramente, promover as autoridades que
assinavam a carta, enaltecendo seus efeitos e, consequentemente, realizando
propaganda (...) e, ao mesmo tempo, favorecer o Banco BMG, única instituição
particular apta a operar a nova modalidade de empréstimo", disse o Ministério
Público na ação.
A investigação sobre o caso aponta ainda que a emissão e impressão das correspondências não obedeceram um contrato formal e tampouco existiu qualquer instrumento legal autorizando os pagamentos das cartas da propaganda, que, para o MP, tiveram custos mais altos do que os valores de mercado. (Gazetadigital)
A investigação sobre o caso aponta ainda que a emissão e impressão das correspondências não obedeceram um contrato formal e tampouco existiu qualquer instrumento legal autorizando os pagamentos das cartas da propaganda, que, para o MP, tiveram custos mais altos do que os valores de mercado. (Gazetadigital)
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