A
manifestação de cerca de 25 mil pessoas contra o preço da tarifa de ônibus - R$
2,80 - e contra a realização da Copa do Mundo no Brasil, nesta segunda-feira,
em Belo Horizonte foi impedida pela Polícia Militar de alcançar o entorno do
estádio Mineirão, resultando em confronto e correria. Os manifestantes haviam
se reunido na praça Sete de Setembro, no centro da cidade, passaram pela praça
da Rodoviária e interromperam o trânsito na avenida Presidente Antônio Carlos,
principal via de acesso do centro ao estádio - onde jogavam Nigéria e Taiti
pela Copa das Confederações. A maior aproximação do estádio, porém, foi
impedida pela Polícia Militar com balas de borracha e bombas de efeito moral.
Alguns manifestantes revidaram com bombas caseiras, provocando. "Não
dei ordens para que fossem lançadas bombas de efeito moral ou qualquer artefato
por parte da PM. Eu estava no meio da manifestação e não sei o que ocorreu no
início" disse a comandante CPC PM, coronel Claudia Romualdo, em
entrevista à rádio Itatiaia. A ideia dos manifestantes era encontrar outro
grupo que protestava por melhores salários e condições de trabalho para
professores estaduais e policiais civis. Pelo menos 50 policiais militares do
Batalhão de Choque e da Cavalaria faziam um bloqueio, com a ajuda de cães, na
orla da Lagoa da Pampulha, entre a Igreja de São Francisco de Assis e o
estádio. Os manifestantes encontraram o bloqueio da Polícia Militar a
cerca de dois quilômetros do estádio, e, após negociação com a corporação,
conseguiram seguir caminhada para uma região mais próxima do estádio, até a
zona de interdição determinada pela Fifa, onde se deu o confronto.
TV WEB JC
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