Um dos principais produtos agrícolas da Bahia é o novo grande alvo das pesquisas científicas e, dentro de uma década, poderá se tornar uma planta tão diferente que mudará até de nome: de cana-de-açúcar para cana-energia. Isso porque o Programa Fapesb de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN) vem trabalhando em projetos de melhoramento que prometem tornar a cana mais resistente às secas e menos dependentes de fertilizantes e defensivos. Além disso, o projeto pretende aumentar o teor de fibras do produto e tornar sua parede celular mais fácil de ser rompida, o que favorece a obtenção de etanol, substância proveniente da cana, que pode ser utilizada como combustível.
Segundo Glaucia Mendes Souza, professora do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) e presidente da coordenação do BIOEN, o projeto ficará pronto em 10 anos. "Nosso objetivo maior é aumentar a produção de etanol e de biomassa com o menor impacto ambiental possível. E isso inclui o adequado uso da terra, da água e redução das emissões de poluentes", explica. Com informações da Agência Fapesb.
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