Pertinente com a sua política acolhedora, o papa Francisco tomou distância do setor mais conservador da igreja católica para se pronunciar a favor da abertura da instituição. “Eles fazem seu trabalho e eu faço o meu. Eu quero uma igreja aberta, compreensiva, que acompanhe as famílias feridas”, declarou o pontífice, em entrevista ao jornal argentino La Nación. Ainda assim, o líder religioso nega que exista uma situação de conflito dentro da Igreja Católica. "Eles dizem não a tudo. Eu continuo no meu caminho sem olhar para os lados. Não corto cabeças. Nunca gostei de fazer isso. Eu repito: rejeito os conflitos", explicou. "Os pregos são retirados fazendo pressão para cima. Ou então se deixa que eles fiquem repousando, de lado, para quando chegar a idade da aposentadoria", acrescentou, bem-humorado. Na entrevista, Francisco também negou problemas com o governo argentino, que rejeitou o pedido de uma doação milionária à rede mundial Scholas Ocurrentes – promovida pelo Papa para a inclusão educacional e a paz. "Esta interpretação é absolutamente incorreta", afirmou. "Continuo acreditando que não temos direito de pedir um peso ao governo argentino quando ele tem tantos problemas sociais para resolver", ponderou Francisco, negando atritos com o presidente da Argentina, Mauricio Macri.
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