Os programas de transferêcia
direta de renda, um dos principais pilares do governo federal nos últimos anos,
deixaram de caber no Orçamento federal. Segundo informações da Folha de
S.Paulo, durante a gestão petista, os benefícios previdenciários, trabalhistas
e assistenciais saltaram do equivalente a 7,3% da renda nacional, em 2003, para
9,4% no ano passado. Em valores atualizados, é como se a despesa anual do
governo com essa finalidade tivesse crescido em cerca de R$ 120 bilhões, sem um
aumento correspondente da arrecadação tributária. A difícil situação
orçamentária é acentuada com a recessão econômica. A receita total da União
caiu de 18,9% do PIB, recorde atingido em 2011, para 17,6% no ano passado
–quase os mesmos 17,4% de 2003. Previdência Social, assistência a idosos e
deficientes, seguro-desemprego, abono salarial e Bolsa Família respondem hoje
por metade do gasto federal, excluindo da conta os encargos da dívida pública.
E esse gasto deverá superar a receita deste ano em algo como R$ 100 bilhões.
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