Nesta terça-feira (19), a
mesa diretora do Senado vai ler o resultado da votação do processo de
impeachment da presidente Dilma Rousseff e determinar a criação da comissão
especial na Casa. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), irá se
reunir com representantes partidários para definir os prazos e também o ritmo
de trabalho e proporcionalidade de vagas na comissão para cada bancada. A
sessão está marcada para acontecer antes da abertura da ordem do dia e, a partir
da leitura, os líderes podem indicar representantes para a comissão especial do
impeachment do Senado, que contará com 21 membros titulares e 21 suplentes.
Renan e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski,
afirmaram que irão compor, em parceria, um roteiro para determinar os próximos
passos do processo. Posteriormente, o documento será avaliado pelos próprios
ministros do STF. "Temos dados objetivos em que vamos nos basear. Os
prazos já estão nos documentos, vamos objetivar o que está nesses quatro
parâmetros”, detalhou Lewandowski. Renan Calheiros afirmou que os dois chegaram
a levantar alguns cenários, mas evitou dar uma data para a primeira sessão que
irá decidir se admite a denúncia ou não. “Como presidente do Senado, eu queria repetir,
nós vamos observar todos os prazos, garantir direito de defesa, processo legal
e eu vou, como presidente do Senado, em todos os momentos, manter a isenção e a
neutralidade, que são fundamentais para que nós possamos chegar a bom termo”,
disse Renan. O presidente do Senado entregou que durante toda a segunda-feira
(18) recebeu pessoas que queriam “agilizar” ou “delongar” o processo, mas disse
que “isso não é possível”.
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