De março de 2015 a março de
2016, Santo Antônio de Jesus perdeu 834 postos de trabalho. Segundo dados do
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo
Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS). No Brasil, a taxa de
desocupação atingiu 10,9% no trimestre móvel encerrado em março último,
resultado 1,9 ponto percentual acima da taxa de 9% do trimestre fechado em
dezembro de 2015 e 3 pontos percentuais a mais que no mesmo trimestre de 2015,
quando o desemprego estava em 7,9%. Esta é a maior taxa de desemprego da série
histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad
Contínua) iniciada em 2012.
Os dados foram divulgados
hoje (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A
população desocupada chegou a 11,1 milhões de pessoas, aumentando 22,2% (2
milhões de pessoas), em relação ao número de desempregados do período
imediatamente anterior (outubro a dezembro de 2015). No confronto com igual
trimestre do ano passado, o número de desemprego subiu 39,8%, o que significa
um aumento de 3,2 milhões de pessoas desocupadas.
Comércio
O setor de comércio foi o
que mais eliminou vagas formais de emprego em março, sendo responsável pelo
fechamento de 41.978 postos no mês passado, segundo dados do Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira pelo Ministério
do Trabalho e Emprego. O número é resultado de 331.518 admissões e 373.496
desligamentos no período.
O setor de comércio foi o
que mais eliminou vagas formais de emprego em março, sendo responsável pelo
fechamento de 41.978 postos no mês passado, segundo dados do Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira pelo Ministério
do Trabalho e Emprego. O número é resultado de 331.518 admissões e 373.496
desligamentos no período.
Carteira Assinada
Em um ano, 1,4 milhão de
pessoas deixaram de integrar o contingente de trabalhadores com carteira de
trabalha assinada no setor privado, que fechou o trimestre encerrado em março
último em 34,6 milhões de trabalhadores.
Os dados fazem parte da
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicilio Contínua divulgada pelo IBGE. O
número de empregados com carteira assinada apresentou queda em ambos os
períodos de comparação.
Frente ao trimestre de
outubro a dezembro do ano passado, a queda foi de 2,2%, e na comparação com
igual trimestre do ano passado (janeiro/março), a redução foi de 4%.
Em contrapartida, a
categoria das pessoas que trabalharam por conta própria registrou aumento de
1,2% em relação ao trimestre de outubro a dezembro de 2015, o que significou
incremento de 274 mil pessoas.
Na comparação com o
trimestre de janeiro a março de 2015, houve aumento de 6,5% no número dos que
trabalhavam por conta própria, o que representou um acréscimo de 1,4 milhão de
pessoas.
Já a participação dos
empregadores apresentou redução de 5,8% em relação ao trimestre de outubro a
dezembro de 2015 e, de 8,6% em relação ao trimestre de janeiro a março de 2015.
Por grupamentos de
atividade, o contingente de ocupados caiu 5,2% na indústria em geral no
trimestre encerrado em março, em relação ao trimestre de outubro a dezembro de
2015, menos 645 mil pessoas empregadas no parque fabril do país.
A queda foi de 4,8% na
construção (-380 mil pessoas); de menos 1,9% na administração pública, defesa,
seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (o equivalente a
menos 299 mil pessoas); e de 1,6% no comércio, reparação de veículos
automotores e motocicletas (-280 mil pessoas).
Rendimento médio
Os dados divulgados pelo
IBGE indicam, ainda, que o rendimento médio real habitualmente recebido em
todos os trabalhos fechou março em R$ 1.966, permanecendo estável frente a R$
1.961 relativos ao trimestre de outubro a dezembro de 2015. Com relação ao
mesmo trimestre do ano passado, o rendimento médio real habitual caiu 3,2% em
relação ao mesmo trimestre do ano passado, quando era de R$ 2.031.
Na comparação com o
trimestre de outubro a dezembro de 2015, apenas os trabalhadores domésticos
apresentaram aumento no rendimento médio (2,3%). Em relação ao trimestre de
janeiro a março de 2015, na categoria dos trabalhadores por conta própria,
houve redução de 3,9% no rendimento médio.
Por grupamento de atividade,
ainda em relação ao trimestre outubro a dezembro de 2015, houve retração de 4%
na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura e alta de
2,3% no grupamento dos serviços domésticos.
Frente ao trimestre janeiro
a março de 2015, a retração foi ainda maior: de 8% nos rendimentos da
agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, e de 5,5% no
comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas.
Segundo o IBGE, os R$ 173,5
bilhões relativos a massa de rendimento real habitualmente recebida em todos os
trabalhos ficaram estáveis em relação ao trimestre de outubro a dezembro de
2015, mas teve queda de 4,1% frente ao mesmo trimestre do ano anterior. (Jornal
Recôncavo)
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