O PMDB decidiu mesmo romper
com o governo Dilma Rousseff, mas isso só será formalizado na reunião da
executiva nacional, dia 29 deste mês, véspera da festa de aniversário dos 50
anos do partido. As informações foram divulgadas pelo Diário do Poder. Também
deve ser oficializada nessa reunião a expulsão do deputado Mauro Lopes (MG),
que aceitou ser nomeado ministro da Aviação Civil mesmo após a convenção do
PMDB proibir os filiados de aceitar cargos no governo. Neste sábado (19), o
vice-presidente Michel Temer receberá em casa, em São Paulo, um grupo de
senadores do PMDB para discutir a crise. Se reunirão com Temer em São Paulo
Renan Calheiros (AL), Eunício Oliveira (CE) e Romero Jucá (RR), Moreira Franco
e Eliseu Padilha. Renan ainda reluta em apoiar o rompimento com Dilma, mas o
fiel escudeiro Romero Jucá defende isso desde o início da Lava Jato. Temer saiu
de Brasília na véspera da nomeação de Lula como ministro, e só retornará à
capital quando o PMDB tiver pactuado sua posição.
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