Uma mulher grávida matou o
marido com uma facada no peito em Montes Claros, no norte de Minas. Ela relatou
à PM (Polícia Militar) que era constantemente agredida pelo companheiro e que,
por isso, teria cometido o crime. Após o crime, a vítima chegou a ser socorrida
e passou por procedimentos de reanimação, mas não resistiu aos ferimentos.
Ao saber que o marido estava
morto, Rosemary Rocha da Silva chorou e contou que o companheiro era muito
ciumento. — Ele era muito e ciumento e eu não podia conversar com ninguém que
ele queria me bater. Ele me batia na frente de todo mundo.
A PM já havia sido acionada
várias vezes para separar as brigas do casal. A mulher alega que, inclusive,
chegou a procurar a delegacia de mulheres para denunciar Waldiney Gonçalves dos
Santos, de 34 anos, mas não atendida. — Na delegacia da mulher me falaram que
não podiam me atender porque eu não tinha testemunha. Eu ainda mostrei minha
cabeça cheia de ponto. Rosemary e o companheiro viviam juntos há seis anos em
um cômodo improvisado às margens da linha férrea. Moradores vizinhos do casal
relataram que as brigas entre eles eram constantes e que a situação piorava
quando eles faziam uso de bebida alcoólica e de drogas.
A briga que terminou com a
morte de Santos começou cedo e, segundo uma vizinha que não quis se
identificar, antes de matar o companheiro, Rosemary também foi agredida. — Foi
às 6h que começou a briga deles. Ele bateu nela, deu um tapa no rosto, e ela
começou a xingá-lo. Aí passou um pouquinho e ela chegou com uma faca e furou o
peito dele. Depois, ela ainda voltou e abraçou ele morto no chão. A suspeita foi
detida pela PM algumas horas após o crime em um ponto de ônibus da cidade. Ela
carregava uma mochila com documentos e algumas peças de roupa. Inforsaj
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