O número de casos
notificados de microcefalia na Bahia subiu para 533, de acordo com boletim da
Secretaria da Saúde do Estado (Sesab). Os dados são de outubro de 2015 até a
última segunda-feira (25). Até o dia 18 de janeiro, eram 496 casos suspeitos da
doença no estado. É considerado microcefalia o nascimento de bebês com
perímetro cefálico menor ou igual a 32 centímetros.
Na Bahia, 93 municípios
registram casos suspeitos. Salvador tem o maior número de incidência (309),
correspondendo a 58% do total de casos. O maior número de mortes relacionadas à
doença também é na capital baiana, onde três crianças já morreram. Foram
notificados mais sete óbitos nos municípios de Camaçari (1), Itabuna (1),
Olindina (1), São Sebastião do Passé (1), Tanhaçu (1), Itapetinga (1) e Campo
Formoso (1). A Sesab corrigiu o número de óbitos que constava no boletim
divulgado no último dia 12. Segundo a pasta, as mortes anunciadas em Alagoinhas
e Crisópolis, na verdade, correspondiam a registros em Salvador e São Sebastião
de Passé
.A Sesab informou as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti,
transmissor do zika vírus, que é associado a casos de microcefalia. O governo
diz que diversas ações de pesquisa e desenvolvimento tecnológico estão em curso
para combater o mosquito, dentre elas, destaque para o teste rápido para dengue
e chikungunya. A Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) fará aquisição de 200
mil testes rápidos para que seja possível identificar os casos de dengue e
chikungunya e, por exclusão e exames clínicos, diagnosticar a zika, visto que
até o momento não há teste em escala comercial.
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