Aliados do petista Jaques
Wagner atribuem ao ministro da Casa Civil o novo estilo pacificado da
presidente Dilma Rousseff. Desde que assumiu o cargo, Wagner vem gastando
saliva para convencer a chefe a ser mais política e menos durona no trato com
líderes da base. Como argumento, alertou que o jeitão Dilma de ser estava no
topo das críticas dirigidas a ela por governistas e sugeriu que uma mudança de comportamento
ajudaria nos esforços voltados a debelar a crise enfrentada pelo Planalto. Pelo
visto, conseguiu os primeiros resultados. Ontem, a presidente era só sorrisos
na sua passagem pelo encontro do Diretório Nacional do PDT, em Brasília. Não
perdeu a ternura nem mesmo depois do ex-ministro Ciro Gomes sentar o sarrafo
com gosto na política econômica do governo.
Plantio de suspeita
Pego no contrapé após o
deputado Leonardo Quintão (MG) desistir de disputar a liderança do PMDB na
Câmara e anunciar apoio a Leonardo Picciani (RJ), o presidente do partido na
Bahia, Geddel Vieira Lima, ventilou insinuações contra o parlamentar mineiro.
Em troca de conversas com uma jornalista da Globo News pelo Twitter, semeou a
intriga: “E o Quintão vai receber o que do governo? Aviação Civil ou o controle
do setor mineral? Vamos ficar atentos”, disse, sem pudor em associar a súbita
mudança de postura do correligionário à oferta de cargos na Esplanada dos
Ministérios.
Roubada de bola
Como noticiado na Satélite
de ontem, o deputado Lúcio Vieira Lima, irmão de Geddel, contava com a presença
de Leonardo Quintão na batalha contra a ala governista do PMDB pelo comando da
bancada. A tática era levar a eleição para o segundo turno e, com apoio de
Quintão, apostar tudo em Hugo Motta (PB), ungido pelos dissidentes
peemedebistas. Em dezembro passado, Quintão foi escolhido para substituir
Leonardo Picciani na liderança da sigla. Patrocinado pelo Planalto, Picciani
caiu, mas conseguiu levantar. De quebra, atraiu o rival para o lado petista da
força.
Sob o cerco da intolerância
Pré-candidata à prefeitura
de Salvador pelo PSTU, Renata Mallet virou a vítima da vez dos ataques com viés
machista coordenados nas redes sociais. Após publicar anteontem um post em que
condena a exclusão da página Feminismo sem Demagogia pelo Facebook, Renata
Mallet foi bombardeada por dezenas de comentários chulos e carregados de
preconceitos contra mulheres. Seus autores são os mesmos que, sob identidade
fictícia, inundam perfis com denúncias falsas até conseguir derrubá-los.
Dedos leves
Despertou atenção na
Secretaria de Saúde de Salvador o excesso de falhas do sistema de ponto
eletrônico por identificação biométrica, usado para controlar a frequência de
servidores nos postos municipais. Há quem desconfie da utilização de produtos
que dificultam a leitura das impressões digitais, abrindo espaço para o falível
registro manual.
Alta rotação
Nas conversas entre a cúpula
do Palácio Thomé de Souza, o assunto da vez é o aumento da jornada de trabalho
imposto à equipe pelo prefeito ACM Neto (DEM). Desde o início do ano, o
democrata elevou a carga de projetos, vistorias de obras, visitas a bairros e
cobranças por prazos. Na casa dos secretários, o telefone passou a tocar bem
mais cedo. (Correio)
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