A 6ª Conferência das Partes
da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção aprovou uma resolução
apresentada pelo Brasil sobre o uso de procedimento não criminais, civis e
administrativos no combate à corrupção. A conferência teve início na última
segunda-feira (2) e termina hoje, em São Petersburgo, na Rússia.
De acordo com
o Ministério da Justiça, a aprovação da resolução facilita a cooperação entre o
Brasil e outros países no combate à corrupção, a partir da aceitação de pedidos
feitos por instituições brasileiras, como AGU, CGU e o Ministério Público, a
instituições estrangeiras. “A resolução também melhora as condições em que o
Brasil pode ajuizar ações civis diretamente em tribunais estrangeiros, com o
objetivo de recuperar ativos decorrentes de corrupção”, destacou o ministério,
em nota. Atualmente, não existe obrigação de cooperação internacional para
troca de informações nos âmbitos civil e administrativo.
A Convenção das Nações
Unidas Contra a Corrupção conta com 177 Estados Partes e é o mais importante
instrumento jurídico internacional de prevenção e combate à corrupção. Para
essa conferência o Brasil enviou representantes do Ministério das Relações
Exteriores (MRE), da Controladoria-Geral da União (CGU), da Advocacia-Geral da
União (AGU), da Comissão de Ética Pública (CEP), do Ministério da Justiça (MJ)
e do Ministério Público Federal (MPF). (Agência Brasil)
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