O município do Recôncavo
alcançou o terceiro melhor indicador do Ioeb entre três regiões da Bahia. São
Felipe ficou à frente de grandes cidades, como Lauro de Freitas, Camaçari, Cruz
das Almas, Santo Antônio de Jesus e Salvador
São Felipe conquistou a
terceira melhor posição entre os municípios da Região Metropolitana de
Salvador, Costa do Dendê e Recôncavo Baiano no Índice de Oportunidade da
Educação Brasileira (Ioeb). O novo indicador da educação, divulgado no início
deste mês, identifica quanto cada cidade ou estado contribui para o sucesso
educacional dos indivíduos que lá vivem.
Com índice de 3,9, São
Felipe fica atrás apenas de Mata de São João (4,3) e Dom Macedo Costa (4,2)
nestas três regiões da Bahia. Segundo o novo indicador, a educação de São
Felipe fica à frente de grandes cidades do estado, como Lauro de Freitas
(indicador de 3,8), Cruz das Almas (3,8), Santo Antônio de Jesus (3,8), Feira
de Santana (3,3), Cachoeira (3,2), Camaçari (3,7) e de Salvador (3,6).
De acordo com o secretário
da Educação de São Felipe, Pedro Araújo Júnior, toda a equipe da rede municipal
está empenhada na melhoria dos indicadores externos, como o Ioeb e o Ideb
(Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).
"Sabemos que os
resultados em educação vêm a longo prazo. Portanto, ver que estamos já colhendo
frutos do que plantamos, deixa-nos muito felizes. Esse resultado é fruto de um
trabalho conjunto entre professores, coordenadores pedagógicos, diretores,
monitores do Mais Educação e de todos os profissionais e alunos", destacou
o gestor.
SOBRE O ÍNDICE – O Ioeb foi
desenvolvido por Reynaldo Fernandes, ex-presidente do Inep e autor do Ideb, e
por Fabiana de Felicio, que foi diretora de estudos educacionais do Inep. A
pergunta a que o Ioeb se propõe a responder é: qual município e estado oferecem
as melhores oportunidades de educação para crianças e adolescentes?
O Ioeb inclui as crianças e
adolescentes em idade escolar que deveriam estar na escola e não estão – responsabilizando,
de forma inédita, municípios e estados por todas as crianças e adolescentes que
vivem naquela localidade e não estão na escola.
Por isso, o Ioeb é também
uma ferramenta para incentivar e cobrar que os gestores da educação trabalhem
em conjunto pela melhoria da qualidade da educação dos municípios e estados,
uma vez que a atuação em regime colaborativo é pouco utilizada pelos gestores
da educação no Brasil.
Para chegar aos números, o
índice leva em consideração os resultados do Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica (Ideb), taxa de matrícula, escolaridade dos professores,
experiência dos diretores, taxa de atendimento da educação infantil e número
médio de horas aula/dia. (Texto: Luan Santos)
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