Durante a audiência geral
desta quarta-feira (12), o papa Francisco criticou a cultura do consumismo que
faz as pessoas se tornarem "escravas do trabalho". "Não devemos
ser jamais escravos do trabalho, mas sim senhores dele. Há um mandamento para
isto, que atinge a todos, mas ao invés disso sabemos que há milhões de homens,
mulheres e até crianças escravas do trabalho", destacou. Voltando a
criticar a cultura do consumismo, o Pontífice destacou que esse comportamento é
"contra Deus e contra a dignidade humana". "A obsessão pelo
desenvolvimento e pela eficiência técnica colocam em risco os ritmos humanos da
vida porque a vida tem seu próprio ritmo", disse à multidão que
acompanhava a celebração. "O tempo de repouso, sobretudo no domingo, é
destinado a nós para que possamos aproveitar aquilo que não se pode comprar e
nem vender", disse sobre o tempo em família. Para Jorge Mario Bergoglio, a
"ideologia do lucro" ataca apenas a questão de "fazer dinheiro e
gastá-lo" como um "vírus maligno". Comumente o líder da Igreja
Católica critica a cultura do mundo moderno e diz que a cultura do descarte é
um dos piores empecilhos para a justiça social no mundo. (iG)
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» Papa Francisco critica as pessoas 'escravizadas pelo trabalho'
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