O deputado estadual Marco
Prisco (PSDB) foi reintegrado ao quadro da Polícia Militar da Bahia. A decisão
foi divulgada no dia 23 de julho no Boletim Geral Ostensivo da PM (BGO 134). De
acordo com o Governo do Estado, a recondução de Prisco ao cargo de soldado tem
caráter provisório e obedece a uma recomendação da Procuradoria Geral do Estado
da Bahia.
Com a decisão, a PM-BA terá
que reintegrar Prisco e pagar seus soldos desde 2001. Prisco foi demitido da PM
em 2002 por conta do envolvimento com um movimento de greve dos militares. Em
2014, ele voltou a liderar uma greve de PMs.
Ele entrou com pedido de
reintegração em 2010, depois de sanção da Lei da Anistia, que determina que
militares punidos por participar de movimentos do tipo voltassem a ser
integrados às corporações.
“A Lei de anistia reintegrou
todos os militares que foram punidos por participar de movimentos por melhorias
para os trabalhadores, menos eu. A Bahia foi o único Estado do Brasil que não
cumpria a Lei”, afirmou Prisco em sua página do Facebook.
Em decisão unânime, o TJ-BA
decidiu que o Estado devia reintegrar o deputado. O governo baiano em 2011
chegou a pedir que Prisco não fosse enquadrado na Lei da Anistia, mas o
ministro do Supremo Tribunal Federal, Ayres Britto, indeferiu o pedido.
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