O Brasil perdeu duas
posições e ficou em 60º no ranking mundial de educação, divulgado, ontem, pela
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Foram avaliados 76 países através do
desempenho de alunos de 15 anos em testes de Ciências e Matemática. Na 60ª
posição, o Brasil ficou entre os países com pior desempenho na avaliação, atrás
da Tailândia (47º), Irã (51º), Malásia (52º) e dos vizinhos Chile (48º) e Uruguai
(55º). Outros três sul-americanos ficaram entre os 15 piores colocados:
Argentina, Colômbia e Peru.
No ranking de 2012, que
avaliou 65 países, o Brasil havia ficado em 58º. As cinco melhores colocações
ficaram para os países asiáticos: Cingapura, Hong Kong, Coreia do Sul, Japão e
Taiwan. O último colocado foi Gana.
Segundo o diretor
educacional da OCDE, Andreas Schleicher, é a primeira vez que o ranking
consegue ter uma escala “verdadeiramente global” sobre a qualidade da educação.
“A ideia é dar a mais países, ricos e pobres, a possibilidade de se comparar
com os líderes mundiais em educação para descobrir seus pontos fracos e fortes
e ver os ganhos econômicos a longo prazo gerados pela melhoria da qualidade da
educação”, afirmou.
O ranking completo será
apresentado na próxima semana, no Fórum Mundial de Educação, na Coreia do Sul.
Na ocasião serão traçadas metas para os próximos 15 anos. As últimas foram
definidas em 2000, mas algumas, como fornecer ensino primário a todas as
crianças, não foram alcançadas. *Correio
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