Até sexta-feira (22), oleiros de Maragojipinho, distrito de Aratuípe,
participam da Oficina de Cerâmica Técnica Raku, ministrada pelo ceramista
italiano Lucio Ligouri, conhecedor e multiplicador da técnica que teve origem
no Japão e que, com o passar dos anos, foi difundida no mundo todo, combinando
elementos como argila, fogo e orgânicos.
A oficina, que teve
aula inaugural nesta segunda (18), consta de aulas prática e teórica, em dois
turnos, com carga horária de 40 horas, e é realizada na sede da Associação de
Auxílio Mútuo aos Oleiros de Maragojipinho (AAMO), na Praça da Matriz, s/n
Centro, Maragojipinho, e vai possibilitar, aos 30 participantes, além da troca
de experiência, a produção de artigos em cerâmica com a nova técnica e a
abertura de novos mercados consumidores desses produtos. A ideia é que os
participantes da oficina tornem-se multiplicadores do aprendizado na
localidade. Uma das metas é, no período da Copa do Mundo de 2014, fazer uma
exposição dos produtos confeccionados em raku.
A iniciativa da Secretaria do Turismo da Bahia (Setur) e Bahiatursa, em
parceria com o Convention Bureau da Costa do Cacau, Prefeitura Municipal de
Aratuípe e Associação de Auxílio Mútuo aos Oleiros de Maragojipinho (AAMO),
visa aprimorar a técnica utilizada na produção de cerâmica local, qualificando
e compartilhando novas técnicas, em especial a raku.
O raku é uma técnica de cozedura e pós-cozedura de peças cerâmicas, que
envolve uma posterior “queima” das peças; saindo do forno incandescente, essas
peças são envolvidas em baldes cheios de serradura. Caso as peças sejam
previamente vidradas, ficam com um brilho característico e quase exclusivo do
raku. Caso contrário, ficam negras.
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