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Presidente do TJ da Bahia é acusado de liberar indenizações superfaturadas

Os mais poderosos nomes do Tribunal de Justiça da Bahia desde 2010 estão no alvo de uma investigação do CNJ que apura suspeitas de pagamentos indevidos de precatórios. De acordo com o colunista Lauro Jardim, da Veja, o presidente do TJ-BA, Mario Alberto Hirs, e sua antecessora, Telma Britto, são acusados de liberar indenizações superfaturadas. Ainda de acordo com o colunista, o prejuízo ao erário, pelos cálculos do CNJ, esbarra nos 400 milhões de reais. Como os processos de precatórios costumam envolver cifras exorbitantes e juros para todo lado, qualquer variação no cálculo do valor da indenização impacta absurdamente no montante final que sai do caixa do Estado. O CNJ não tem indicativos de ganho financeiro de Hirs, Telma e dos outros dois suspeitos de participar das irregularidades – Ricardo D’ Ávila, juiz em Salvador, e um servidor do TJ-BA. Mas isso não vem ao caso. Os flagrantes erros no cálculo das indenizações já são suficientes para o Conselho apurar a conduta dos magistrados até a nona casa decimal. Francisco Falcão pedirá abertura de processo disciplinar administrativo contra os quatro suspeitos na reunião do CNJ marcada para o dia 22. A reportagem do Bocão News já entrou em contato com a assessoria do TJ, que deve ainda nesta quarta-feira (9) falar sobre o assunto. Uma coletiva pode ser marcada para que o presidente esclareça as acusações.
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