Lindinalva. É apenas com esse
pré-nome que ela é conhecida pelos funcionários do Hospital Municipal Dr. João
Borges de Cerqueira, em Santo Estevão, desde que deu entrada na unidade de
Saúde em janeiro deste ano e precisou ficar internada.
De acordo com relatos,
Lindinalva não possui nenhum documento de identificação e sequer lembra de seu
sobrenome. Ela trabalhava em uma casa de prostituição no povoado de Cabeça da
Vaca e foi abandonada pelo seu companheiro desde que ficou paralítica.
“Lindinalva chegou ao hospital
com os movimentos do corpo completamente paralisados. Foram feitos diversos
exames e até hoje nada foi detectado”, conta uma funcionária da unidade.
Lindinalva passou por várias seções de fisioterapia e grande parte dos movimentos
já foram recuperados, mas nove meses após o seu internamento, nenhuma notícia
de familiares foi obtida até hoje. O que se sabe é que seu ex companheiro não
mora mais na cidade e que a interna tem um filho de 17 anos que está viciado em
drogas.
Lindinalva passa por depressão
e está sendo acompanhada por uma equipe do CAPS – Centro de Atenção
Psicossocial. “Ela fala que nasceu no município de Juazeiro, mas em outros
momentos afirma que nasceu no estado de Minas Gerais”, completa a funcionária.
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