Santo Antonio de Jesus: Promotor de Justiça diz que caso de menino de SP é para estudo

Tweet

O Promotor de Justiça Valdemar Ferraz, responsável pela Promotoria da Infância e Adolescência de Santo Antonio de Jesus, disse que ver com muita preocupação este caso  do menino Marcelo  Pesseghini,acusado de matar a família inteira em SP.
 Segundo ele  é por casos  como esses  que as pessoas vêm pedindo a redução da maior idade penal, pois a criminalidade  não acontece  só entre os adultos,eu defendo um endurecimento do estatuto, disse.

É preciso averiguar  as condições  em que se encontrava esse adolescente,pois isso não pode ter sido um fato isolado, é possível que ele já   tinha problemas de ordem familiar,uma repressão ou algum distúrbio, mais com certeza dentro de um estado de normalidade isso não teria acontecido, alguém promover uma cadeia de violência contra a terceiro e ele próprio.
Se este garoto acusado de matar a família estivesse vivo, estaria sujeito a uma medida de internação de no máximo 3 anos, é o que prever o estatuto,isso é um tempo muito pouco para quem prática uma violência desse tipo, garantiu.
Ele praticou atos infracionais sucessivos, contra pai, mãe e terceiros ,isso efetivamente mostra que a sociedade e o estado  devem  ter cuidados maiores com os adolescentes, por que ninguém está livre de sofrer um ato de violência, até mesmo dentro da própria casa, ressaltou Valdemar.

VIDEO GAMES
O promotora chamou á atenção dos pais para os jogos de vídeo games que envolvem violência, a família tem que controlar os jogos que eles(crianças)estão praticando, pois eles querem fazer na prática aquilo que viu no jogo, se achou bonito matar, ele pensa em fazer aquilo também ,esse jogo é uma tendência á violência e resulta num desastre como este ocorrido em São Paulo.
ARMAS
Ver o pai ou a mãe policiais  manuseando armas,limpando de forma indevida em casa, desperta na criança a naturalidade do uso de um objeto que é utilizado para violência.
Os pais não devem guardar armas  em locais facéis,porque o filho acha que mexer com armas é uma coisa natural, isso só deve ser feito pelo pai ou mãe que são profissionais e longe dos filhos.
O pai  que chega em casa  e conta  como foi o seu dia, conta que trocou tiros com bandidos e fez abordagens, o menino vai criando na sua mente uma fantasia de  querer  utilizar e praticar  ato de violência como esse ocorrido em São Paulo, afirmou.
Se este garoto não tem um histórico de drogas ou de doenças mentais, o caso dele é para laboratório, é caso para estudo, pois não é normal que alguém que não apresente estes sinais pratique um crime como tanta frieza.
CRIME PREMEDITADO:
É possível a depender do grau de maturidade da criança ou adolescente,hoje com a Internet e os ensinamentos indevidos ,começa a  acontecer um despertamento de forma precoce. Isso a depender do grau de inteligência que esse adolescente de 13 anos tenha,associado a facilidade de comunicação que hoje existe, pode levar  a um amadurecimento precoce  e esse adolescente ter um raciocínio e uma visão  muitas vezes melhor que os adultos,ponderou.
Realmente este caso carece  de uma pesquisa mais aprofundada, por que  neste  momento agente não tem muita explicação, o certo é que tudo isso  não é normal, a criança sabe que  tiro mata, principalmente nessa idade  quando existe uma  compreensão dessa  realidade.

DESENHOS:
Até mesmo quem assiste filmes de desenhos animados  ver cenas de violência, isso incentiva no comportamento violenta das crianças e adolescentes. E comum você assistir filmes infantis com cenas chocantes de agressão, esses filmes não estão preparados para serem mostrados no mercado, pois eles pregam a violência, afirmou.
ESCOLA:
O fato da criança não ter fugido  nem pedido socorro quando foi para escola no dia seguinte, chama atenção  pela frieza, por que o normal de quem pratica ato de violência contra terceiro é a fuga. Ela só não é comum quando se trata de doente mental porque é desprovido de consciência, mais a pessoa que não tem esse problema e continua normal após o crime não é totalmente certa,é caso para psiquiatria ou psicologia estudarem, finalizou.

Da Redação:Politica da Bahia: