Médicos e dirigentes de entidades da área estão reunidos hoje
(9), em Brasília, em encontro nacional que tem como um dos itens a mobilização
contra o Programa Mais Médicos. Dirigentes das entidades criticaram o modelo de
prestação de serviço dos médicos que trabalharão como bolsistas durante os três
anos de atuação no programa. “Muitos colegas querem ir para o interior sim, mas
não vão com uma bolsa, sem nenhum encargo trabalhista. É uma ironia o governo
dar uma bolsa a uma categoria médica, sem férias, sem décimo terceiro salário e
FGTS [Fundo de Garantia do Tempo de Serviço]. Médico não trabalha com bolsa
sabendo que após três anos estará desempregado.
O que ele precisa é de um plano de carreira de Estado que é a
única forma real de fixar o médico e, também, condições de trabalho”, disse a
presidente da Associação Nacional de Médicos Residentes (ANMR), Beatriz Costa.
O Mais Médicos seleciona profissionais brasileiros e estrangeiros para
trabalhar nas periferias das grandes cidades e no interior do país. Os
brasileiros têm prioridade nas vagas e os estrangeiros podem ocupar as não
preenchidas. O programa prevê o pagamento de uma bolsa formação no valor de R$
10 mil. (Agência Brasil)
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