Sobre
a denúncia da revista italiana “L’Espresso” que envolve o monsenhor Battista
Ricca — uma das primeiras nomeações do Papa como membro do IOR, o banco do
Vaticano — num lobby gay, Francisco disse que o problema são todos os lobbies,
de políticos, maçons e outros. E saiu em defesa de Ricca, ao afirmar que uma
investigação mostrou que ele não cometeu crime algum.
Francisco
considerou a viagem ao Brasil um sucesso e rasgou elogios ao povo: “É corajosa
a vida dos brasileiros. Tem um grande coração, esse povo!”. Mas reconheceu que
o Brasil — um dos maiores países católicos do mundo — está perdendo fiéis. E
contou que os bispos do país estão preocupados. Para ele, a Renovação
Carismática, com seus cultos mais calorosos, que chegou a criticar nos anos 70,
é um dos caminhos para evitar o êxodo para igrejas concorrentes, como as
pentecostais. O Papa, que assumiu o comando do Vaticano num momento crítico de
escândalos de pedofilia e corrupção, disse que ainda não viu resistência
interna às mudanças que pretende fazer na Igreja. Aos que acham, dentro do
Vaticano, que a mensagem do Pontífice é inquestionável, ele avisou: “Eu gosto
quando alguém me diz: ‘eu não estou de acordo’. Esse é um verdadeiro
colaborador”. E terminou dizendo que a viagem ao Brasil foi cansativa, mas lhe
fez bem espiritualmente.
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