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Em 20 anos, expectativa de vida cresce 14% no País e chega a 79 anos

A expectativa de vida no Brasil cresceu 14%, pulou de 64,7 anos em 1991 para 73,9 em 2010. Os dados são do Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 e foram divulgados nesta segunda-feira (29) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada e a Fundação João Pinheiro. Entre os municípios, a esperança de vida ao nascer varia de 65 a 79 anos — uma diferença de 14 anos entre a idade mais alta e a mais baixa. Para Maria Luiza Marques, da Fundação João Pinheiro, “o interessante é que entre os municípios a diferença da longevidade em 91 era de mais de 20 anos, hoje é de 14”. — O município com expectativa de vida mais baixa é de 65 anos e o mais alto é de 78 anos. E esse é um índice que sobe muito devagar. 

Entre 2000 e 2010, cerca de 40% dos municípios apresentaram crescimento acima da média nacional, mas 54% dos municípios do Nordeste registraram índices abaixo do ideal.  Segundo o levantamento, Blumenau, Brusque, Balneário de Camboriú e Rio do Sul, todos em Santa Catarina, foram as cidades  que apresentaram a expectativa de vida mais alta (78,6 anos). Em contrapartida, Cacimbas, na Paraíba, e Roteiro, em Alagoas, tiveram os piores resultados (65,3 anos de esperança de vida ao nascer). Mesmo assim, o presidente do Ipea, Marcelo Néri , acredita que o País deu um salto muito importante nos últimos dez anos. — Acho que a gente avançou um passo importante em mortalidade infantil, sendo o fruto mais interessante que colhemos nos últimos dez anos. Agora, temos [como desafio] as agendas dos jovens e a violência, principalmente os homens que morrem por assassinato ou acidentes de trânsito. (R7)
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