Pode ser R$ 250 a hora. Se for o dia todo, há desconto e o pacote sai
por R$ 2.000. Para a semana, o preço atinge R$ 5.000. O "produto" em questão são garotas de programa que
aproveitaram a Agrishow (Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação),
em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), para lucrar. Com o volume de homens e o potencial financeiro, as
prostitutas viram na feira uma chance para bons negócios e dizem que o
movimento foi intenso. Sâmia (nome fictício), 32, foi contratada para uma noite. O cliente gostou
e fechou acordo para ficarem juntos até este domingo (5). "Ele propôs uma semana por R$ 5.000. Resolvi
aceitar", disse ela, que ficou no hotel do cliente. A universitária Natália, 23, tem as fotos na internet, assim
como Sâmia. Para passar o dia com ela, basta pagar R$ 2.000. "Viro a namorada. Vou a restaurantes e a
shoppings." Indagada se o preço não é alto, ela disse que o "nível é
diferenciado." Já Daiane, 20, há um ano no ramo, topa ficar um dia com o contratante por
R$ 700. Na Agrishow, ela disse que aproveitou a feira para fazer um trabalho
extra, distribuindo panfletos aos visitantes de uma empresa presente no evento.
(Folha)
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