Depois de desonerar a cesta básica e prorrogar
a vigência de alíquotas reduzidas do Imposto sobre Produtos Industrializados
(IPI) para automóveis, o governo tem agora como alvo imediato na batalha contra
a inflação os planos de saúde. Esses serviços precisam ser reajustados a partir
do mês que vem e a equipe econômica está preocupada com o seu impacto sobre a
inflação. Por isso, os técnicos estão negociando com as empresas um aumento
mais modesto em 2013, em troca de desonerações. Entre as opções está a
desoneração de equipamentos hospitalares.
No ano
passado, o reajuste dos planos autorizado pela Agência Nacional de Saúde (ANS)
foi de 7,93%, bem acima da inflação de 6,50% registrada em 2011. O novo
percentual incidirá sobre os contratos de 8,4 milhões de brasileiros, que
representam 17,6% do total de beneficiários no país. No caso dos planos
coletivos, que atendem mais de 80% dos usuários, a negociação se dá caso a
caso, entre operadoras e contratantes, o que também é considerado na
metodologia da ANS para realizar o reajuste dos demais convênios. Os detalhes
das medidas para minimizar o impacto do aumento dos planos de saúde ainda estão
em discussão. A inflação medida pelo IPCA avançou 6,31% nos 12 meses
completados em fevereiro. (O Globo).
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