Reportagem da revista Veja revelou detalhes da noite em que “Menor P” teria sequestrado, ameaçado e torturado o jogador e a jovem na entrada da favela. Na ação Dayana foi baleada sete vezes: cinco tiros nas pernas e dois no pé esquerdo, mas está fora de perigo e já recebeu alta do hospital.
A dupla foi poupada do “microondas”, como é chamada a fogueira de pneus onde corpos são incinerados, pelo também jogador Wellington Silva, que estava com Bernardo, e alertou ao traficante sobre as consequências óbvias da morte de uma figura conhecida nacionalmente: em resposta ao crime, a favela seria ocupada pela polícia e, como tem ocorrido nos últimos quatro anos, receberia uma UPP, algo que faz minguar os lucros do tráfico de drogas.
Como manda o figurino, Dayana gosta de ostentar riqueza e poder nas redes sociais – o que se traduz em joias douradas, poses em baladas, exibição de presentes caros e uma tatuagem, uma singela letra M, em homenagem ao amor com o traficante. Dele, recebe mimos, e já ganhou pelo menos dois carros. No início do ano, Menor P. montou uma loja de sapatos para a amada. Os dois estavam juntos há pelo menos dois.
De acordo com a revista, a forma como o caso chegou à 21ª DP (Bonsucesso) é praticamente uma confissão de crime: a mãe, o pai e uma irmã de Dayana foram à delegacia acompanhados pelo advogado Nilson Lopes dos Santos - o mesmo que defende Menor P. das acusações de tráfico. A alegação: Dayana teria sido atingida por "sete balas perdidas".( Mídia Reconcavo)
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