Uma das mães que adotaram provisoriamente uma das cinco crianças retiradas à força da família em Monte Santo, no interior baiano, disse estar "desesperada" por saber da internação da menina de 2 anos que estava criando antes da ordem de retorno concedida pela Justiça. "Minha filha está internada e eu não posso fazer nada. Estou desesperada. Alguém precisa fazer alguma coisa. Sei que é verdade, ela está doente, precisam tomar uma atitude antes que o pior aconteça", diz a médica Letícia Fernandes. Ela era mãe adotiva de S., 2 anos, a mais nova das cinco crianças. Os outros irmãos foram entregues a outras três famílias de Indaiatuba e Campinas. Letícia contou ao portal UOL que a notícia da internação da criança chegou a ela através de denúncias anônimas que vem recebendo em seu celular. "Alguém lá da Bahia que está com dó de mim, da minha situação, tem me mantido informada. Mesmo sem querer, acabo sabendo de tudo o que acontece com minha filha. Ela está correndo risco de morte", acredita a médica. Uma funcionária do hospital Monsenhor Berengues, de Monte Santo, confirmou que a criança ficou internada, mas disse que ela já teve alta - o motivo e a duração do internamento não foram confirmados. A funcionária informou que a promotoria esteve no hospital para averiguar o motivo da internação. Letícia liderou um movimento dos pais adotivos e conseguiu 6 mil assinaturas em uma petição pública para tentar levar o caso a uma instância superior em Brasília. O abaixo-assinado deverá ser apresentado ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
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» Monte Santo: mãe adotiva fica indignada com internação de criança e junta assinaturas em petição
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