As oficinas ministradas abordaram temas de extrema relevância para a formação dos envolvidos, tratando de temas que trazem o turismo como vetor de geração de divisas, trazendo o mínimo de impacto ambiental às comunidades. Também foi realizada uma oficina para verificar de que forma vem funcionando o segmento já desenvolvido na comunidade para a revisão de possíveis erros de formatação e funcionamento, enquadrando-os no mercado turístico de forma competitiva. O projeto teve atuação na sede do município, mas se estendeu também a todas as comunidades onde as trilhas estão inseridas, como a Comunidade de Tanquinho de Dentro e Fazenda de Dona Mariquinha. A Fazenda de Dona Mariquinha está localizada a aproximadamente quatro quilômetros da sede do Município. Nela está situado o Morro da Toca. Já a comunidade de Tanquinho de Dentro fica a aproximadamente três quilômetros da sede do município, apresenta uma variedade de inselbergs, com destaque para o Morro do Napoleão, onde foram encontradas pinturas rupestres. O ecoturismo e o turismo de aventura é uns dos segmentos que mais crescem dentro da atividade turística no Brasil, e os que mais atendem as particularidades de cada território se apresentando como importante vetor para o desenvolvimento do município.
De acordo com o coordenador do Mata Branca, Cássio Biscarde, os segmentos podem proporcionar experiências enriquecedoras e colaborar para a conservação dos ecossistemas. “Espera-se assim que o ecoturismo e o turismo de aventura através de todas estas iniciativas e por serem segmentações que por si só possuem características de baixo impacto e consumidores com o perfil mais alternativo, seja um grande aliado na conservação ambiental e incremento da renda local”, disse. Para o associado Wellington Silva de Oliveira, de 19 anos, o apoio do Mata Branca ajudou no desenvolvimento do esporte no município. “O projeto nos ajudou com a aquisição de equipamentos, possibilitando a prática de esportes, que antes era inexistente na região”. A associada Alana Queiroz Bastos, de 24 anos, conta que a chegada do projeto transformou um sonho em realidade. “Nos abriu portas e, hoje, temos uma perspectiva profissional. Além disso, houve uma mudança no pensamento da população sobre a questão da preservação do nosso patrimônio”. O que antes apenas um grupo de jovens ‘aventureiros’ passou a ser um grupo de jovens profissionais da área de turismo. Rodrigo Nogueira dos Santos, de 19 anos, ressaltou que após as intervenções realizadas, o grupo já está conseguindo levar turistas para conhecer a cidade. “Aos poucos estamos conseguindo inserir Itatim nos destinos turísticos para aqueles que apreciam esportes”.
E as mudanças para o município não param por aí. O projeto Mata Branca está realizando estudos na região para instalar um Parque de Aventura de Itatim (PAI), que pretende alavancar o turismo do município. Com a chegada do parque serão realizados novos esportes como mountain bike, slack line, escalada, rapel e outros esportes mais radicais, transformando Itatim em um pólo turístico da prática de esportes de aventura. As perspectivas com a nova ação são as melhores e todos os associados são unânimes com o resultado: “Se o PAI chegar a Itatim vamos chamar a atenção do Brasil”.
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