Torpedos que chegaram aos celulares dos bandidos durante a fuga da quadrilha que assaltou o Banco do Brasil em Itanhém (BA), na manhã do último dia 5 de setembro, levam à conclusão de que o grupo mantinha informantes em Nanuque, cidade localizada no nordeste de Minas Gerais, a 15 km da divisa com a Bahia.
A polícia acredita que eles pretendiam chegar à cidade mineira antes dos funcionários do banco serem retirados do cofre central da agência, onde ficaram amordaçados e presos.
O plano dos assaltantes começou a dar errado quando esqueceram de recolher o celular que estava com o vigilante, que utilizou o aparelho para manter contato com um outro funcionário do banco que acionou a Polícia Militar. Em perseguição, os policiais foram recebidos a tiros e no revide conseguiram atingir os bandidos, frustando a fuga, apreendendo armas, recuperando o dinheiro e libertando um fazendeiro e o filho dele que tinham sido feitos reféns.
No confronto, a 15 km da cidade de Lajedão, o soldado Cleber Sousa Costa, 33, morreu no local. O soldado Sandro Alves Carvalho, também foi ferido com um tiro na cabeça e após se submeter a uma cirurgia no Hospital Municipal de Teixeira de Freitas conseguiu escapar com vida.
O líder da quadrilha foi identificado como Ivo Alves Quinzinho, 32 anos, natural de São Caetano, cidade do ABC Paulista. No dia do assalto ele vestia terno e gravata, usava peruca e colete à prova de bala, possuía dois distintivos da Polícia Civil e fotos das casas de todos os funcionários do Banco do Brasil de Itanhém.
Ele fugiu da Penitenciária de Mirandópolis-II em São Paulo, no indulto do dia dos pais deste ano. No confronto ele foi morto com três tiros. Outros três bandidos também morreram após trocar tiros com os policiais. (bocao newsFoto: Teixeira News)
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