Souza: "A gente não precisa ser amigo fora de campo"

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A vida para os lados do Fazendão não tem sido muito fácil. Lutando para fugir do rebaixamento a equipe sofre com os boatos de desunião do grupo. Os jogadores negam que o grupo não está unido, mas confirmam que o momento não é bom. "Olha se tem racha eu não tenho visto, mas a gente sabe que a gente é um grupo. A gente não precisa ser amigo fora de campo, precisamos ser amigos no campo e nos treinamentos. Eu falei que o time tá em crise  porque realmente é uma crise, dez jogos sem vencer em Pituaçu.  Isso para mim é uma crise", Disse o atacante Souza. Souza falou ainda da saída do treinador Caio Júnior, que pediu desligamento do comando da equipe alegando problemas familiares. "É complicado o entra e sai de treinador, isso é complicado para nós jogadores. Eu recebi a notícia ontem à noite (do pedido de demissão) não conversei com ele mas ele deixou um recado com o Fahel e o Fahel passou para a gente. Ele tinha prometido a familia que se essa viagem acontecesse ele teria que ir e foi isso que aconteceu", revelou o jogador.

O auxíliar Eduardo Barroca, que comandará a equipe diante do Santos nesta quarta-feira (29), na Vila Belmiro, também comentou a saída de Caio e relembrou o momento de transição que viveu no ano passado quando venceu o Flamengo no Engenhão por 3 a 1. "Ele conversou comigo ontem após o treinamento. A gente vinha fazendo um trabalho junto e ele explicou a situação. É extremamente compreensível. Eu estou focado em dá confiança a esse grupo eu acredito que a gente possa fazer um  segundo turno de recuperação e a gente possa fazer um bom jogo lá (em Santos) e que esse momento seja um momento de transição tranquila. Nunca trabalhei com o Jorginho, mas conheço de observar e ele tem feito bons trabalhos como o acesso e o título com a Portuguesa no ano passado", disse Barroca. (Correio)