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No Brasil, metade das empresas não chega ao terceiro ano


Em qualquer país, em qualquer conjuntura econômica, o estímulo ao empreendedorismo e ao fortalecimento das empresas é sempre citado como política necessária ao desenvolvimento. É um dos desafios do momento na Europa, é um dos trunfos do crescimento chinês – repleto de práticas nocivas a outros mercados, é verdade – e pontua também os debates sobre quem seria o melhor presidente para colocar a economia dos Estados Unidos novamente nos trilhos, às vésperas das eleições americanas. Apesar de amplamente discutida também no Brasil, a capacidade do país como nascedouro de novos negócios ainda é limitada, e configura uma das amarras para que o setor privado contribua para o crescimento do país como poderia. Uma das conclusões da pesquisa Demografia das Empresas Brasileiras 2010, que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira, confirma o que a percepção de empresários e especialistas do setor privado já indicava: metade das empresas fundadas no país não resiste ao terceiro ano, e sucumbe principalmente à burocracia e à carga tributária que desestimula o investimento no setor produtivo. O levantamento mostra que do total de 464.700 empresas nascidas em 2007, apenas 51,8% sobreviviam três anos depois – e que 23,9% delas encerraram as atividades ao longo do primeiro ano de existência. (Veja).
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